Negócios

Como ele transformou seis contêineres encalhados em um negócio de R$ 50 milhões

Daniel Giussani

20 de maio de 2025 às 17:34

Seis contêineres. Foi isso que sobrou para Alisson Frizon depois que o maior cliente da sua importadora de móveis resolveu cancelar um pedido milionário, já com a carga a caminho do Brasil.

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As poltronas reclináveis, trazidas da China, ficaram empilhadas num depósito em Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do Sul. Para muitos, seria o fim da linha. Para Frizon, foi a desculpa perfeita para virar do avesso o próprio negócio.

Nuthawut Somsuk/Getty Images

Sem contrato assinado e sem capital de giro, ele fez o que dava: abriu uma lojinha no marketplace da Americanas, passou a vender direto para o consumidor e — em poucas semanas — viu que o faturamento superava o que vinha do atacado.

Hoje, a Damie é uma fabricante nacional de poltronas reclináveis premium com operação 100% "direct to consumer". A empresa tem fábrica própria, cerca de 70 funcionários, entrega para todo o Brasil (com restrições logísticas no Nordeste, por ora) e está ampliando o portfólio.

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Em 2024, a empresa faturou R$ 35 milhões. Para 2025, a projeção é chegar aos R$ 50 milhões — com crescimento puxado por novos produtos, expansão da operação e um branding que fez da Damie uma das únicas marcas reconhecíveis no universo das poltronas brasileiras.

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