18 de junho de 2025 às 14:44
Ao entrar em um bar brasileiro e pedir um drinque, a probabilidade de escolher um gim tônica é muito maior do que pedir um Paloma, que leva tequila.
Essa cena, comum na maioria dos bares do país, pode estar prestes a mudar.
De acordo com a consultoria IWSR, especializada na análise do mercado de bebidas, a tequila (excluindo o México) deve crescer a uma taxa anual de 9% até 2027.
Tanto o gim quanto a tequila são grandes histórias de sucesso no mercado global de bebidas destiladas, mas a tequila está superando o gim em termos de crescimento.
Para Paula Lindenberg, CEO da Diageo Brasil, a tequila "será grande no Brasil nos próximos anos".
A executiva explica que o que deve impulsionar o mercado será a crescente demanda por bebidas premium, na faixa dos R$ 1.000 a garrafa, um nicho que, segundo ela, também atrai a Geração Z.
"O que vemos é que, em geral, eles [Geração Z] estão consumindo de forma mais consciente, com menos frequência e em menores quantidades, mas com mais foco na qualidade", diz Paula em entrevista exclusiva à EXAME Casual.