18 de julho de 2025 às 16:43
Após amargar o fundo do poço em fevereiro, pesquisas internas da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República mostram um "cavalo de pau" na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O aumento da avaliação positiva, afirmaram auxiliares de Lula à EXAME, foi impulsionado pela reação do petista ao tarifaço de 50% aos produtos brasileiros anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Soma-se a isso, a estratégia de comunicação coordenada do governo para garantir a isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas com renda de até R$ 5 mil mensais e os discursos coordenados de que o benefício fiscal será custeado com a tributação dos mais ricos.
Como parte desse plano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou reiteradas vezes que a taxação alcançaria "moradores de cobertura" e os "super ricos". A proposta, aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados deve ser votada em plenário em agosto.
No curto prazo, o discurso de defesa da soberania do país, afirmaram auxiliares de Lula será o mote central da estratégia do governo para continuar a aumentar a popularidade do petista e de aglutinar mais apoios de eleitores de centro para presidente.
A estratégia também passa por responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro e os filhos pelo tarifaço de Trump.