16 de julho de 2025 às 17:54
A disputa do presidente dos EUA, Donald Trump, com o Brasil ganhou contornos ainda mais sérios com a instauração de uma investigação comercial contra o Brasil.
Nela, um ponto chamou a atenção: a inclusão da rua 25 de Março, tradicional reduto de comércio em São Paulo, entrou na disputa — e virou item central de uma possível negociação entre os países.
Segundo documento divulgado no site oficial do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos, um dos focos centrais da investigação "refere-se à falha do Brasil em garantir uma proteção eficaz de propriedade intelectual".
A [grifar]Rua 25 de março, famoso centro comercial de São Paulo, é citada nominalmente no documento [/grifar]como um dos maiores mercados de produtos falsificados no Brasil — segundo os americanos.
Os Estados Unidos afirmam que "as autoridades brasileiras não têm sido eficazes na aplicação das leis de propriedade intelectual, permitindo que mercadorias contrafeitas continuem a ser vendidas no mercado".
A pirataria de produtos como eletrônicos, vestuário e acessórios permanece disseminada, diz o documento, e o mercado 25 de março é um dos principais pontos de venda desses itens.
"A Rua 25 de Março há décadas permanece um dos maiores mercados de mercadorias falsificadas", diz o documento.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, se manifestou nesta quarta-feira, 16, contra a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil pelo governo dos Estados Unidos.
Durante o evento no Palácio do Planalto, Rui Costa demonstrou surpresa com a atitude de Trump, classificando-a como “indevida”. Ele também considerou "inacreditável" que o presidente Donald Trump esteja preocupado com temas como a 25 de março e o Pix.