28 de julho de 2025 às 18:59
No primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023, o Bolsa Família atingiu o pico do número de beneficiários, com mais de 21,8 milhões de famílias. Apenas no mês de junho daquele ano, o programa distribuiu R$ 15 bilhões.
Essa realidade parece, ao menos por ora, ter mudado. Dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), divulgados nesta semana, mostraram uma nova realidade. Em julho, 1 milhão de famílias deixaram o programa, a primeira queda expressiva de um mês para o outro desde a pandemia
Ao todo, 19 milhões de famílias — ou mais de 50 milhões de pessoas — recebem o Bolsa Família (veja o gráfico). Trata-se do menor contingente de beneficiários desde julho de 2022, quando eram 18 milhões de famílias.
A explicação para esse novo momento do programa se dá, principalmente, por três fatores, segundo especialistas ouvidos pela EXAME: pente-fino, a regra de proteção, além de um mercado de trabalho aquecido.
Hoje, portanto, o Bolsa Família caminha para um de seus melhores desenhos, com caminho claro para o emprego e melhores ferramentas de controle de fraudes, segundo especialistas.
A avaliação é que, com o tempo, o número de famílias atendidas siga em queda, associado a um maior nível de "precisão" para alcançar quem realmente precisa.