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Motorola Defy Pro aposta na dureza e no teclado QWERTY

Smartphone da Motorola roda Android 2.3 com carcaça resistente e teclado físico


	Aparelho é indicado para quem sente falta das boas e velhas teclas
 (Divulgação)

Aparelho é indicado para quem sente falta das boas e velhas teclas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 13h15.

São Paulo - Se a precaução fez com que você perdesse a oportunidade de tirar fotos dos Lençóis Maranhenses com seu smartphone, ou até hoje faz você sair correndo para não pegar uma chuvinha, a Motorola pode diminuir esses riscos com um novo membro da família de aparelhos resistentes, o Defy Pro.

Assim como os outros modelos da linha, o Defy Pro possui certificação IP67, ou seja, nenhum grão de areia ou poeira pode penetrar sua carcaça, além de garantir resistência à água com até 1 metro de profundidade por 30 minutos. Suas conexões (P2 e micros) são vedadas por lacres de borracha.

Além da resistência a condições climáticas adversas, esse aparelho contempla os fãs dos bons e velhos botões físicos. Com um teclado QWERTY completo, esse smartphone relembra que o mundo ainda não foi completamente dominado pelas teclas sensíveis ao toque. Na primeira linha de botões, as funções de cada tecla são claras e simples o bastante. Trata-se do “Send”, “End” e dos quatro botões tradicionais do Android (menu, home, voltar e pesquisar).

Tudo fica mais complexo logo abaixo, com o teclado alfanumérico. Todas as teclas têm uma função secundária, acessível com o auxílio de um dos dois botões ALT. O layout geral é um pouco carregado, mas não deve ser difícil de memorizar com algum tempo de prática. O botão direcional é, talvez, o pior do grupo. A área dedicada ao “enter” é excessivamente grande e os botões de direção são pequenos demais.

Mesmo assim, o Defy Pro traz um LCD capacitivo de 2,7 polegadas. A soma dos dois mundos (touchscreen e teclado) poderia trazer grandes vantagens. No entanto, a resposta aos toques da pequena tela é sofrível. O resultado é desagradável a ponto de a resolução baixa de 320 por 480 pixels não ser considerada o maior problema.


Com uma adaptação de interface muito similar à do Atrix, o Defy Pro traz widgets customizados para área de trabalho e suas funções são muito dependentes da tela sensível ao toque. Abandoná-la e partir para um uso exclusivo do direcional físico não é das tarefas mais cômodas. Como é comum em celulares com teclado físico, há apenas uma orientação de uso: a de paisagem.

Aplicativos que, por um motivo ou outro, precisam renderizar telas com mais linhas verticais do que horizontais (ou seja, precisa da orientação em retrato) forçam a mudança da orientação. A imagem resultante é menor e, é claro, adota uma posição estranha para o aparelho.

Para amenizar dificuldades, a Motorola inseriu uma barra inferior com até quatro atalhos para aplicativos. Visível na tela principal, ela é oculta nas demais. Um movimento na parte inferior da tela de baixo para cima (assim como o da barra de notificações) traz a barra à tona. O usuário pode acrescentar e ordenar até seis telas iniciais.

O Defy Pro merece um grande elogio para seu player multimídia. Mesmo que a tela não seja a mais indicada para ver um filme, o player possui controles para alternar tamanho, fonte e cores das legendas, além de exibir linhas do tempo com o progresso do filme ou miniaturas para cada cena. O usuário pode tirar screenshots do vídeo e salvar pontos na timeline que funcionam como bookmarks. Basta pressionar o thumbnail salvo para retornar para esta ou aquela cena. O player rodou arquivos DivX, Xvid, AVI, WMV, MKV, 3GP e MP4.

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