Repórter
Publicado em 20 de junho de 2025 às 12h03.
Última atualização em 20 de junho de 2025 às 12h16.
Um megavazamento de dados expôs 16 bilhões de credenciais de login, vinculadas a grandes empresas de tecnologia e serviços governamentais. A descoberta foi divulgada por pesquisadores da Cybernews, site especializado em segurança cibernética, e confirmada pela agência Reuters. Este pode ser considerado o maior vazamento de dados já registrado.
Entre as organizações cujos dados aparecem comprometidos estão Apple, Facebook, Google, Telegram, GitHub e plataformas públicas de governos. Segundo especialistas, os dados ficaram disponíveis na internet por um curto período, mas tempo suficiente para que fossem acessados por agentes maliciosos.
Foram divulgados 30 conjuntos inéditos de dados, com volumes que variam de dezenas de milhões até mais de 3,5 bilhões de registros cada. A maioria desses arquivos estava estruturada por URL, login e senha, formato que favorece ataques automatizados e invasões em larga escala.
Os investigadores apontam que os dados vazados podem ser revendidos na dark web, ou usados em práticas como roubo de identidade, fraudes financeiras e extorsão. O alerta divulgado pelos pesquisadores destaca que o caso não se trata apenas de um vazamento isolado, mas sim de uma "estratégia de exploração em larga escala".
Segundo informações da revista Forbes, a investigação está em andamento desde o início de 2025. Ainda não se sabe o número exato de usuários impactados, tampouco a origem do vazamento.
Após o incidente, o Google recomendou que usuários alterem suas senhas imediatamente. O FBI, a agência federal de investigação dos Estados Unidos, emitiu um alerta pedindo cautela com mensagens de texto suspeitas que contenham links.
Especialistas em segurança digital reforçam a adoção de medidas de proteção, como: