Para usuários de contas do tipo Google Workspace, o Gmail oferece uma camada extra chamada criptografia no lado do cliente (CSE, sigla em inglês para Client-side encryption (Fabian Sommer/Getty Images)
Redator
Publicado em 11 de outubro de 2025 às 07h03.
Cada vez mais utilizada para proteger informações sensíveis, a criptografia é o processo de transformar uma mensagem legível em um conteúdo codificado, acessível apenas a quem possui a chave certa.
No caso dos e-mails, ela ajuda a impedir o acesso indevido durante o envio ou armazenamento.
No Gmail, serviço do Google, a criptografia durante o envio (chamada TLS, sigla em inglês para Transport Layer Security) é aplicada automaticamente sempre que possível.
Ela protege a mensagem enquanto trafega entre servidores, mas não impede que empresas como o próprio Google ou administradores de sistemas acessem o conteúdo no armazenamento.
Para usuários de contas do tipo Google Workspace — voltadas a empresas e escolas —, o Gmail oferece uma camada extra chamada criptografia no lado do cliente (CSE, sigla em inglês para Client-side encryption). Com essa função ativada, a mensagem é codificada diretamente no remetente, sem passar decifrada pelos servidores do Google.
No entanto, a criptografia de ponta a ponta no Gmail só está disponível para contas com o CSE ativado pelo administrador do Google Workspace. Se esse for o seu caso, o envio de um e-mail protegido pode ser feito com os seguintes passos:
Apesar do reforço na segurança, o recurso tem limitações importantes. Os metadados – como assunto, remetente, destinatários e horário de envio – não são criptografados, o que permite a rastreabilidade das comunicações.
Além disso, nem todas as contas têm acesso à funcionalidade, especialmente as versões gratuitas do Gmail. Ainda assim, a criptografia no lado do cliente representa um avanço para organizações que buscam proteger informações sensíveis.