Com chips presentes na maioria dos smartphones mais potentes lançados em 2014, a Qualcomm tem perpectivas promissoras para o mercado brasileiro de dispositivos móveis em 2015. Entre elas, está o fato de que a empresa busca reduzir o consumo de energia de smartphones e promover a adoção da conexão 4G. Confira a seguir as previsões da Qualcomm para 2015, segundo Rafael Steinhauser, vice-presidente sênior da empresa e presidente para a América Latina.

Segundo Steinhauser, mais de 70 modelos homologados pela Anatel em 2014 têm suporte para a rede 4G. Essa tendência deve continuar em 2015 e cada vez mais aparelhos com o novo tipo de conexão móvel devem chegar ao mercado brasileiro. Um exemplo é o Redmi Note, da Xiaomi. Além dos smartphones, carros também tirarão proveito dessa internet móvel veloz, guardando dados na nuvem.

As tecnologias vestíveis irão evoluir em 2015, tornando-se menores e com menor consumo energético. A Qualcomm irá investir na criação de processadores para estes produtos, viabilizando que eles ofereçam boa usabilidade.

Novos chips de baixo custo chegarão ao mercado com foco em uma duração de bateria maior. “Investimos mais de 5 milhões de dólares para manter o ritmo de lançamentos nos próximos anos”, afirmou Steinhauser. Os modelos Snapdragon 210 e 410 devem se popularizar no próximo ano.

Os tablets estarão cada vez mais presentes nas salas de aula brasileiras. “Os alunos conectados com tablets poderão sair dos confins físicos e temporais das escolas e poderão se conectar aos seus professores e qualquer outra pessoa ou informação a qualquer momento”, diz Steinhauser.

A empresa acredita que o programa [0800 Dados], iniciativa que oferece acesso à internet em dispositivos móveis mesmo que não haja crédito para isso, irá se expandir no próximo ano. Atualmente, ela só funciona para clientes do Bradesco, que oferece navegação gratuita nos serviços bancários em smartphones ou tablets. A ideia é que seja possível acessar algumas páginas na web em momentos de necessidade. A Qualcomm afirma que debateu o assunto com o Ministério das Telecomunicações e com a Anatel para viabilizar a iniciativa – que não traz lucros à empresa.