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'Seja antifrágil': o que os CEOs podem aprender com Taylor Swift?

Aos 35 anos, Taylor Swift ensina princípios de negócios como poder lateral, antifragilidade e foco no longo prazo

Taylor Swift: 4 lições de negócios inspiradas na cantora para líderes do futuro ( TAS24/Getty Images/-)

Taylor Swift: 4 lições de negócios inspiradas na cantora para líderes do futuro ( TAS24/Getty Images/-)

Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 11h51.

Autenticidade, "anti fragilidade", poder lateral e longo prazo são conceitos que guiam a carreira de uma das cantoras mais bem-sucedidas da atualidade. Aos 35 anos, Taylor Swift acumula uma fortuna superior a US$ 1,3 bilhão, segundo a Forbes.

Desde sua estreia no cenário country, ainda adolescente, Taylor construiu uma trajetória marcada por reinvenção e inovação. Hoje, é conhecida por esgotar estádios ao redor do mundo, bater recordes de vendas e streaming, e por comandar um modelo de negócios estudado por analistas e especialistas.

O livro Good Ideas and Power Moves: Ten Lessons for Success from Taylor Swift, da economista e investidora Sinéad O'Sullivan, detalha os princípios que orientam o “método Swift”.

O'Sullivan usou suas experiências em ambientes de alta pressão para identificar lições aplicáveis tanto para CEOs de grandes empresas quanto para pequenos empreendedores.

Construa poder de forma lateral — e não de cima para baixo

Ao contrário de estruturas tradicionais, onde decisões vêm de cima para baixo, Swift transferiu parte do poder para sua base de fãs. Ela estreitou o vínculo com seus seguidores e incentivou a participação ativa deles.

Quando uma apresentação da turnê é cancelada, os fãs organizam eventos próprios e recriam a experiência, tudo sem a presença da cantora. Esse poder lateral permite que a influência de Swift cresça organicamente, com o engajamento sendo impulsionado por milhões que se sentem parte da mesma rede.

Esse modelo pode ser aplicado por empresas que desejam criar comunidades fortes em torno de suas marcas.

Seja “antifrágil”: transforme crises em oportunidades

A carreira de Taylor mostra como as adversidades podem ser usadas como trampolins. Durante a pandemia, enquanto outros artistas pausaram suas atividades, Taylor aproveitou para lançar folklore, um dos álbuns mais vendidos do ano.

Em vez de ceder aos contratempos, ela identificou oportunidades na crise, aproveitando o isolamento para se conectar diretamente com os fãs e controlar toda a cadeia de produção e distribuição de seu trabalho.

Esse modelo de atuação torna os negócios mais resistentes a crises externas e permite decisões rápidas e criativas, essenciais em tempos instáveis.

Negocie sempre com danos

A marca de Taylor é baseada na sinceridade, tanto com ela mesma quanto com o público. Em uma indústria onde a pressão para se adaptar a padrões é constante, ela manteve sua voz única e suas crenças.

Seja ao evitar rótulos ou ao abordar suas vulnerabilidades em suas músicas e aparições públicas, ela transformou esses aspectos em vantagem competitiva.

Empresas que adotam uma postura clara e sincera constroem confiança e lealdade, algo essencial para estabelecer conexões reais com seus consumidores.

Valorize o longo prazo — não coma o marshmallow antes da hora

Enquanto muitos buscam lucros rápidos, Swift foca na construção gradual de um legado. Ela evita decisões impulsivas e sabe equilibrar os ciclos de novidades com a construção de valor duradouro.

Sua carreira atravessa duas décadas, com reinvenções contínuas e a conquista de novas gerações de fãs. No mundo dos negócios, isso se traduz na ideia de “não comer o marshmallow” — ou seja, adiar recompensas imediatas para construir algo maior no futuro. CEOs e gestores com essa visão estratégica conseguem criar empresas mais resilientes e relevantes.

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