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Warner fecha acordo em processo envolvendo "O Hobbit"

Os administradores dos bens do escritor Tolkien processaram a Time Warner sobre o licenciamento de jogos e outras mercadorias baseadas nos livros

O Hobbit: "A partes estão satisfeitas por terem resolvido esta questão amigavelmente" (foto/Divulgação)

O Hobbit: "A partes estão satisfeitas por terem resolvido esta questão amigavelmente" (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2017 às 18h10.

Nova York - Os administradores dos bens do escritor J.R.R. Tolkien fecharam um acordo no âmbito de um processo de 80 milhões de dólares contra a Warner Bros. sobre o licenciamento de jogos online, máquinas de jogos e outras mercadorias baseadas nos livros "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis."

O acordo fechado entre o espólio de Tolkien e a editora HarperCollins com a unidade New Line Cinema da Time Warner e a Saul Zaentz Co, a qual detém diversos direitos de marketing, foi revelada em um documento judicial na sexta-feira em Los Angeles.

Os termos do acordo não foram revelados.

"A partes estão satisfeitas por terem resolvido esta questão amigavelmente e têm interesse em trabalhar juntas no futuro", disse o porta-voz da Warner Bros. Paul McGuire em comunicado nesta segunda-feira.

Bonnie Eskenazi, advogada do espólio de Tolkien e da HarperCollins, unidade da News Corp, fez uma declaração quase idêntica.

Os administradores do espólio de Tolkien haviam acusado os réus de violarem um acordo de 1969 que permitia a venda de mercadoria "tangível", ao associarem os livros ao "moralmente questionável (e decisivamente não-literário) mundo de jogos online e de cassino."

Foi alegada que a decisão de colocar a marca nesses mercados "ultrajou a dedicada base de fãs de Tolkien" e irreparavelmente danificou o legado do autor inglês, que morreu em 1973 aos 81 anos.

A queixa foi apresentada em novembro de 2012.

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