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Volkswagen põe quase 70% dos funcionários da produção em férias coletivas por falta de componentes

Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, cerca de 3 mil trabalhadores entrarão em férias coletivas a partir do dia 27 de junho

Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo: montadora possui cerca de 4,5 mil funcionários só na área fabril (Volkswagen/Divulgação)

Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo: montadora possui cerca de 4,5 mil funcionários só na área fabril (Volkswagen/Divulgação)

A Volkswagen irá colocar novamente trabalhadores de férias por conta da falta de peças e componentes.

Segundo comunicado enviado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nesta sexta-feira, 10, cerca de 3 mil funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, entrarão em coletivas.

De acordo com a nota, os trabalhadores ficarão afastados por dez dias, entre 27 de junho a 7 de julho.  Essa é a sexta vez que a montadora precisa paralisar a produção por falta de semincodutores.

Em maio, por exemplo, a Volkswagen já havia colocado cerca de 2,5 mil trabalhadores em coletivas também por problemas na cadeira de fornecimento.

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De acordo com o sindicato, atualmente, a fabricante alemã conta com 8,2 mil trabalhadores, sendo 4,5 mil que atuam apenas na produção. Ou seja, a paralisação afetará 67% dos empregados da área fabril.

Segundo dados da Anfavea, cerca de 500 mil veículos deixaram de ser produzidos pelas montadoras brasileiras por falta dos componentes. De acordo com os dados, no ano passado, cerca de 370 mil unidades não saíram das fábricas e, até maio deste ano, outras 150 mil deixaram de ser entregues.

A crise dos chips, que começou em meados de 2021, se agravou devido à guerra na Ucrânia. Porém, o bloqueio da China, que durou semanas a fio, também prejudicou a cadeia de suprimentos globais. Com isso, desde maio, várias outras peças também se tornaram escassas, afetando a indústria automotiva e outras.

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