Moeda de ouro com gráfico. Conceito de investimento. (Wipas_Rojjanakard/Getty Images)
Editor de Negócios e Carreira
Publicado em 19 de setembro de 2025 às 14h11.
Última atualização em 19 de setembro de 2025 às 14h21.
Uma das maiores redes de venture builders (uma espécie de fundo dedicado a tirar do papel várias ideias boas de negócios ao mesmo tempo) da América Latina, a mineira FCJ Venture Builder acaba de anunciar o lançamento de uma nova iniciativa para ajudar os empreendedores que participaram da 10ª temporada do programa Shark Tank Brasil, mas não receberam investimentos dos jurados.
Intitulado Anzol de Ouro, o projeto tem como objetivo apoiar e preparar esses empreendedores para seguirem adiante com suas startups, oferecendo visibilidade, suporte e conexões estratégicas.
A FCJ Venture Builder é uma multinacional brasileira que, desde sua fundação em 2013, tem se destacado pela criação, seleção e estruturação de startups para ajudá-las a alcançar escalabilidade.
Com um portfólio de mais de 300 startups, a empresa atua como sócia (co-founder) das startups, oferecendo suporte nas áreas administrativa, financeira, jurídica, contábil e de marketing. Com um valuation de R$ 500 milhões e um crescimento contínuo de 100% nos últimos oito anos, a FCJ já conquistou destaque internacional, conectando startups brasileiras a mercados globais, como os EUA, Europa e América Latina.
O Anzol de Ouro surge como uma extensão do apoio da FCJ aos empreendedores que buscam não apenas visibilidade, mas também ferramentas práticas para continuar o desenvolvimento de seus negócios.
Segundo Paulo Justino, CEO da FCJ, o pitch feito no Shark Tank Brasil é apenas o primeiro passo. O projeto tem como missão garantir que essas ideias se transformem em negócios sólidos e com impacto real no mercado.
O Anzol de Ouro visa apoiar empreendedores que participaram do Shark Tank Brasil, mas não conseguiram fechar negócios com os investidores do programa. O projeto oferece uma série de ferramentas e recursos para ajudá-los a evoluir e prosperar. Entre os benefícios estão:
De acordo com Agnes Veeck, CEO do projeto Anzol de Ouro, o objetivo é dar continuidade às trajetórias dos empreendedores, ajudando-os a transformar seu potencial em resultados reais.
"Acreditamos que o pitch no programa é apenas o começo. O Anzol de Ouro nasce para dar continuidade a essas histórias, ajudando empreendedores a transformarem potencial em conquistas reais", explica Agnes.
O Anzol de Ouro estará disponível para todos os empreendedores que participaram da 10ª temporada do Shark Tank Brasil e não receberam investimentos dos jurados. Para se inscrever, os participantes devem acessar o site oficial do projeto, onde poderão preencher um formulário com dados sobre seus negócios e as necessidades específicas de apoio.
Paulo Justino, fundador e CEO da FCJ Venture Builder, tem uma trajetória pessoal marcada pela resiliência e reinvenção.
Nascido em Uberlândia, Minas Gerais, Justino iniciou sua carreira como motorista de caminhão, passou por uma experiência como programador e, ao longo de sua carreira, ocupou cargos de liderança como CIO e diretor comercial. Antes de fundar a FCJ, Justino criou e quebrou duas empresas: uma marcenaria aos 18 anos e uma fábrica de software aos 35.
Foi a partir de suas próprias experiências de fracasso e superação que Justino concebeu a FCJ Venture Builder. Com um investimento inicial de R$ 8 mil, a empresa foi fundada em 2013 e rapidamente se tornou uma referência no mercado de venture building.
A FCJ não cria suas próprias startups, mas seleciona e apoia empresas promissoras para ajudá-las a crescer, oferecendo toda a estrutura necessária para que os empreendedores possam focar no desenvolvimento de seus produtos e negócios.
A FCJ opera com um modelo de “open venture builder”, licenciando seu modelo para outras corporações e expandindo suas operações, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com mais de 300 startups no portfólio e um faturamento que superou R$ 80 milhões em 2022, a FCJ tem como um de seus principais objetivos internacionalizar suas operações, com foco na expansão para mercados como os Estados Unidos e Europa.
Em menos de dez anos, a FCJ alcançou um valuation de R$ 500 milhões e atualmente possui mais de 300 startups em seu portfólio.
Além disso, a FCJ já captou R$ 32 milhões até o momento e tem demonstrado uma expansão notável, com a criação de venture builders em diversas áreas e sua presença crescente no cenário internacional. Em 2022, a empresa registrou um faturamento superior a R$ 80 milhões.