Negócios

Sem apoio da Etihad, Air Berlin declara insolvência

Apesar da ação, a direção da Air Berlin afirmou que a companhia continuará operando normalmente

Air Berlin: a companhia aérea alemã recebia há anos injeções financeiras da Etihad para manter suas operações (foto/Wikimedia Commons)

Air Berlin: a companhia aérea alemã recebia há anos injeções financeiras da Etihad para manter suas operações (foto/Wikimedia Commons)

E

EFE

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 16h25.

Frankfurt - A Air Berlin, a segunda maior companhia aérea da Alemanha, declarou insolvência nesta segunda-feira após ter deixado de receber apoio financeiro de seu acionista majoritário, a Etihad Airways.

A empresa entrou nesta segunda-feira com um processo no tribunal de Berlin-Charlottenburg para se declarar insolvente e dar sequência ao processo de reestruturação.

Apesar da ação, a direção da Air Berlin afirmou que a companhia continuará operando normalmente. As passagens compradas pelos passageiros seguem válidas, os voos previstos serão realizados e também é possível fazer novas reservas para viagens no futuro.

A companhia aérea alemã recebia há anos injeções financeiras da Etihad para manter suas operações, mas, nesta semana, o sócio majoritário não vai repassar o dinheiro necessário.

A Air Berlin seguirá funcionando graças a um crédito de 150 milhões do governo da Alemanha, que apoia da mesma forma a Lufthansa nos seus esforços de reestruturação.

A Lufthansa, que já aluga aviões da Air Berlin, negocia a aquisição de parte da empresa rival.

A segunda principal companhia aérea alemã está endividada e decidiu no ano passado reduzir sua frota para 75 aviões, demitindo 1.200 pessoas. Além disso, a Air Berlin vendeu para a Etihad sua participação na austríaca Niki por 300 milhões de euros.

Em 2016, a Air Berlin teve um prejuízo recorde de 872 milhões de euros, um crescimento de 75% em relação a 2015 devido aos custos de reestruturação e depreciações.

O plano era focar os voos da Air Berlin na Alemanha, Itália, países nórdicos e leste da Europa.

Acompanhe tudo sobre:companhias-aereasEmpresas alemãsEtihad

Mais de Negócios

Ele lidera um negócio que faturou R$ 70 milhões em 1 ano com tecnologia para a Unimed

Como a Budweiser virou o jogo na Copa e criou uma das campanhas mais inteligentes dos últimos anos?

Pop Mart e a fórmula para gerar R$ 2,3 bilhões com a febre Labubu

Se cuida, Musk: fortuna de Bezos sobe US$ 693 milhões após briga de Trump e homem mais rico do mundo