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Lucro líquido da Sabesp cai 16,4% no 2º trimestre

Concessão de bônus, do Programa de Incentivo à Redução no Consumo de Água, teve impacto de R$ 88,1 milhões nas receitas da companhia


	Sabesp: companhia investiu R$ 728,4 milhões no segundo trimestre de 2014, alta de 1,7%
 (Sabesp/Divulgação)

Sabesp: companhia investiu R$ 728,4 milhões no segundo trimestre de 2014, alta de 1,7% (Sabesp/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 08h33.

São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) registrou lucro líquido de R$ 302,4 milhões no segundo trimestre de 2014, queda de 16,4% sobre o mesmo período de 2013.

O Ebitda ajustado somou R$ 661,7 milhões, queda de 27,4% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ajustada ficou em 24%, recuo de 8,6 pontos porcentuais.

O Ebitda ajustado corresponde ao lucro líquido antes das despesas de depreciação e amortização; do imposto de renda e contribuição social; do resultado financeiro; e outras receitas/despesas operacionais, líquidas.

A receita operacional líquida totalizou R$ 2,754 bilhões entre abril e junho deste ano, queda de 1,5% sobre igual intervalo do ano passado.

Já a receita operacional bruta relacionada à prestação de serviços de água e esgoto, no montante de R$ 2,224 bilhões, sofreu decréscimo de 3,6%. Segundo a companhia, os principais fatores para essa redução foram a queda no volume faturado total em 1,8%, sendo 2,8% em água e 0,6% em esgoto, e a concessão de bônus, no contexto do Programa de Incentivo à Redução no Consumo de Água, com impacto de R$ 88,1 milhões.

Conforme o documento de apresentação do balanço, o decréscimo na receita operacional bruta foi parcialmente compensado pelo reajuste tarifário de 3,1% aplicado desde dezembro de 2013.

Já a receita de construção subiu 3,3%, para de R$ 678,7 milhões, quando comparada com o segundo trimestre de 2013. Segundo a companhia, a variação se deu principalmente devido ao maior investimento ocorrido no segundo trimestre deste ano.

Os custos e despesas somados aos custos de construção totalizaram R$ 2,3 bilhões, um acréscimo de 11,2% na comparação anual.

A companhia investiu R$ 728,4 milhões no segundo trimestre de 2014, alta de 1,7% sobre igual intervalo do ano passado.

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