Negócios

Petrobras negocia com grupo apoiado por EIG para venda de polos maduros

A transação pode ser a estreia da gigante de private equities no setor de produção de petróleo do maior produtor da América Latina

Petrobras: oferta pelos campos da petroleira poderia chegar a cerca de 1 bilhão de dólares, segundo fontes (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: oferta pelos campos da petroleira poderia chegar a cerca de 1 bilhão de dólares, segundo fontes (Paulo Whitaker/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às 19h52.

Rio de Janeiro - A Petrobras escolheu entrar em negociações exclusivas sobre uma oferta apoiada pela EIG Global Energy Partners para a venda de dois polos maduros de petróleo em águas rasas, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.

A transação pode ser a estreia da gigante de private equities no setor de produção de petróleo do maior produtor da América Latina.

A empresa de energia brasileira Ouro Preto Óleo e Gás fez a oferta vencedora pelos polos Pampo e Enchova, localizados na Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro, superando a Trident Energy, uma empresa apoiada pela Warburg Pincus.

A oferta faz sentido estratégico para a EIG, que no começo deste ano comprou a companhia de logística brasileira, a Prumo Logística, operadora do porto de Açu.

O Goldman Sachs fornecerá financiamento para a oferta apoiada pela EIG.

Fontes com conhecimento do processo, noticiado pela Reuters pela primeira vez em junho, disseram na época que a oferta poderia chegar a cerca de 1 bilhão de dólares.

A Ouro Preto recusou comentar. A Petrobras e a EIG não responderam imediatamente a pedidos de comentário.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

Nanotecnologia é a próxima grande revolução depois da IA — e já está acontecendo

Ela aprendeu a consertar carros no Google e hoje sua oficina fatura US$ 440 mil — veja como

Com a faca e o queijo na mão: bilionária catarinense Aurora mira queijos nobres com Gran Mestri

A ascensão e queda da Blockbuster: como a empresa faturou R$ 6 bilhões em um ano até desaparecer