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Parte dos credores da Oi defende intervenção para ter diálogo

Os credores estão insatisfeitos com o plano atualizado para reestruturação da Oi

Oi: credores acreditam que a proposta atual favorece demais os controladores da empresa (Gustavo Gomes/Bloomberg)

Oi: credores acreditam que a proposta atual favorece demais os controladores da empresa (Gustavo Gomes/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de abril de 2017 às 13h10.

Parte dos credores da Oi acredita que uma possível intervenção na tele pode trazer incertezas, mas pode ser uma alternativa para a entrada de dinheiro novo na operadora.

Os bondholders (detentores de títulos) possuem cerca de R$ 32 bilhões em dívidas a receber, de um total de R$ 65 bilhões declarados no pedido de recuperação judicial.

Credores representados pelo banco Moelis estenderam ontem o plano alternativo de reestruturação até maio, que tem o empresário egípcio Naguib Sawiris como investidor.

O fundo Cerberus, representado pela RK Partners, também tem uma proposta pronta, mas teme a rejeição dos principais acionistas, que podem ser diluídos.

Os credores estão insatisfeitos com o plano atualizado para reestruturação da Oi, sob o argumento de que a atual proposta favorece os principais acionistas - Société Mondiale, do empresário Nelson Tanure, e a Pharol (ex-Portugal Telecom).

Na próxima semana, o governo vai começar a ouvir as operadoras para mapear qual o risco sistêmico com um eventual colapso da Oi, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

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