Negócios

Pão de Açúcar é notificado sobre pedido de arbitragem

O Casino abriu dois pedidos de arbitragem contra Diniz, acusando-o de negociar com o seu arquirrival francês Carrefour sem seu consentimento

O negócio irritou o Casino, que pelo acordo de acionistas da Wilkes precisaria ser informado sobre a prospecção de novos negócios pelo Pão de Açúcar (Vanderlei Almeida/AFP)

O negócio irritou o Casino, que pelo acordo de acionistas da Wilkes precisaria ser informado sobre a prospecção de novos negócios pelo Pão de Açúcar (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 19h55.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar informou nesta sexta-feira ter recebido correspondência sobre pedido de arbitragem feito pelo sócio francês da companhia Casino.

Segundo comunicado ao mercado, a notificação foi encaminhada pela Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional.

"Os termos da arbitragem estão submetidos a obrigações de confidencialidade", segundo o Pão de Açúcar.

O Casino, que divide o controle do Pão de Açúcar com o empresário Abilio Diniz por meio da holding Wilkes, abriu dois pedidos de arbitragem contra Diniz, acusando-o de negociar com o seu arquirrival francês Carrefour sem seu consentimento.

Na terça-feira da semana passada, foi revelada uma oferta orquestrada por Diniz --com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)-- para unir o Pão de Açúcar ao Carrefour no Brasil.

O negócio irritou o Casino, que pelo acordo de acionistas da Wilkes precisaria ser informado sobre a prospecção de novos negócios pelo Pão de Açúcar.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasComércioSupermercadosVarejoCarrefourEmpresas francesasPão de AçúcarCade

Mais de Negócios

Aos 38 anos, ele iniciou um negócio de especiarias em casa — hoje fatura US$ 8 milhões por ano

Essa CEO de 35 anos era farmacêutica e criou uma marca que fatura US$ 500 mil por ano

Com 34 anos, esse homem vendeu sua startup por US$ 80 milhões quatro meses após lançamento

Na pandemia, artesão transformou hobby em negócio de US$6 mi: 'Sinto que estou vivendo um sonho'