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Mantega: Conselho da Petrobras busca detalhamentos

Ministro minimizou a dificuldade da Petrobras em aprovar o plano quinquenal de investimentos

O ministro também comentou a criação de um grupo de inteligência no âmbito do MDIC para investigar a área de importação (Renato Araújo/ABr)

O ministro também comentou a criação de um grupo de inteligência no âmbito do MDIC para investigar a área de importação (Renato Araújo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 19h15.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou a dificuldade do Conselho de Administração da Petrobras em aprovar o plano quinquenal de investimentos. Em entrevista no Palácio do Planalto, Mantega disse que o plano do ano passado não foi divulgado antes de julho. "Não há pontos divergentes. Você tem de fazer ajustes no cronograma, procurar reduzir custos e aperfeiçoar o plano. Dizem que há uma anormalidade, mas o processo é normal. O Conselho de Administração está buscando detalhamentos", afirmou.

Na última sexta-feira, o Conselho de Administração da Petrobrás rejeitou novamente a proposta de revisão de planejamento estratégico da estatal para o período de 2011 a 2015. Em comunicado, a Petrobras confirmou que apresentou estudos do plano ao conselho, que solicitou à diretoria da estatal estudos adicionais. A empresa diz que divulgará o plano assim que este for aprovado.

Emendas

Na entrevista hoje no Planalto, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, Mantega evitou comentar a pressão da base aliada para a liberação de emendas parlamentares. "Essa é uma questão que está sendo tratada pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Neste momento, não há novidades na questão das emendas", disse.

O ministro também comentou a criação de um grupo de inteligência no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para investigar a área de importação. Segundo ele, o objetivo desse grupo é melhorar a defesa dos produtos brasileiros. "Não podemos permitir que se cometam fraudes, superfaturamento e dumping. A tendência é de que as importações aumentem e temos de nos preparar para nos defender", declarou.

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