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JBS: pagamentos a fiscais não têm a ver com qualidade de produtos

A empresa diz que a delação de Wesley Batista deixa claro que o objetivo dos pagamentos era apenas "remunerar os auditores pelas horas extras de trabalho"

JBS: a empresa afirma ainda que o Ministério da Agricultura não dispõe de número de auditores suficiente (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS: a empresa afirma ainda que o Ministério da Agricultura não dispõe de número de auditores suficiente (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2017 às 18h39.

São Paulo - A JBS afirmou nesta sexta-feira, 14, em nota, que os pagamentos realizados a auditores fiscais agropecuários não têm qualquer relação com a qualidade dos produtos da empresa, "cujos processos produtivos seguem padrões e normas internacionais".

Esses pagamentos foram informados na colaboração de Wesley Batista em depoimento à Procuradoria-Geral da República

A empresa diz que o depoimento de Wesley "deixa claro, segundo os termos do Anexo 24 de sua colaboração, que o objetivo dos pagamentos era apenas remunerar os auditores pelas horas extras de trabalho na inspeção dos produtos de origem animal".

A JBS afirma ainda que o Ministério da Agricultura não dispõe de número de auditores suficiente para inspecionar as empresas do setor durante todo o expediente de produção.

"As informações ainda são sigilosas e os esclarecimentos estão sendo prestados diretamente à PGR", diz a empresa.

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