jogos_online_pandemia_roblox_nyt (Andrew Mangum/The New York Times)
Redatora
Publicado em 16 de setembro de 2025 às 18h28.
Em 2024, mais de 83 milhões de usuários acessaram o Roblox diariamente, passando, no total, mais de 73 bilhões de horas conectados à plataforma.
O número é apenas uma das peças que compõem o quebra-cabeça financeiro que transformou David Baszucki, CEO e cofundador da empresa, em um bilionário com fortuna estimada em US$ 7,5 bilhões até setembro de 2025 segundo a Forbes.
A Roblox, que começou como um espaço virtual para jogos criados por usuários, se tornou uma das maiores economias digitais do planeta, movimentando quase US$ 1 bilhão em pagamentos a criadores de conteúdo em apenas um ano.
O coração financeiro da Roblox está no Robux, a moeda digital da plataforma. Usuários compram Robux com dinheiro real e os utilizam para adquirir itens dentro dos jogos. Esses jogos, por sua vez, são desenvolvidos por criadores independentes, que recebem parte do valor transacionado.
Esse modelo permitiu a Roblox descentralizar a produção de valor, mantendo controle total da infraestrutura de circulação financeira. Ao mesmo tempo em que democratiza o acesso à receita, o sistema fortalece o ecossistema interno da empresa.
Adolescentes desenvolvedores ganham a vida dentro da plataforma. Em vez de apenas consumir, eles criam e são pagos por isso. A Roblox paga milhões a esses usuários todos os meses, abrindo caminho para que a educação financeira e digital se tornem ferramentas de ascensão econômica real, mesmo em faixas etárias mais jovens.
Esse é um indicativo forte de como as novas gerações estão entrando no mercado com lógica própria de remuneração, abrindo espaço para novos perfis profissionais e modelos de negócios.
Para profissionais da área de Finanças Corporativas, o modelo da Roblox representa um caso real de como estratégias bem desenhadas de receita recorrente, engajamento financeiro e economia digital podem escalar negócios exponencialmente.
A plataforma monetiza não apenas a experiência do usuário, mas também a produção independente de conteúdo, criando um ciclo entre produto, comunidade e geração de receita. Tudo isso dentro de um ambiente controlado, com regras próprias de valor e recompensa.
A trajetória de Baszucki deixa mostra que não basta criar um produto inovador, é preciso criar um modelo financeiro inovador. Ele estruturou um ecossistema autossustentável que valoriza o capital intelectual dos usuários, garante retorno para a empresa e distribui receita em larga escala.
Profissionais que dominam finanças corporativas com olhar voltado para inovação e escalabilidade digital estarão melhor posicionados para criar ou participar de ecossistemas que geram valor de forma descentralizada.
Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.
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