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Apresentado por LABORIT

Haigen AI: nova plataforma brasileira automatiza setores críticos com inteligência generativa

Plataforma nasceu de projeto com milhões de interações reais e já atende bancos e redes de saúde

Arthur Piccolo, cofundador e CPO da Laborit e da Haigen: "Quando usamos inovação e tecnologia para ampliar o que temos de melhor, não estamos apenas criando soluções. Estamos moldando um futuro mais justo e acessível para todos.” (Laborit/Divulgação)

Arthur Piccolo, cofundador e CPO da Laborit e da Haigen: "Quando usamos inovação e tecnologia para ampliar o que temos de melhor, não estamos apenas criando soluções. Estamos moldando um futuro mais justo e acessível para todos.” (Laborit/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 26 de maio de 2025 às 10h17.

Última atualização em 26 de maio de 2025 às 10h17.

Em setores como saúde e finanças — onde decisões equivocadas podem gerar prejuízos milionários ou até colocar vidas em risco — a adoção da inteligência artificial ainda encontra barreiras. Exigências como precisão, compreensão de contexto e conformidade legal tornam o desafio ainda maior. A maioria das soluções genéricas não consegue lidar com a informalidade da linguagem, a sensibilidade dos dados e a rigidez das normas regulatórias.

Nos últimos anos, o avanço da IA generativa acelerou a adoção de modelos preditivos e ferramentas de automação no Brasil. Segundo pesquisa da Deloitte, 58% das empresas já utilizam IA em processos internos, e 79% pretendem expandir o uso para novas áreas. Ainda assim, soluções desenhadas especialmente para setores regulados continuam raras — e exigem mais que bons algoritmos: pedem escuta ativa, adaptação e profundo entendimento dos contextos em que serão aplicadas.

Foi nesse cenário que surgiu a Haigen, plataforma criada pela Laborit, ecossistema de inovação reconhecido pela Fast Company, em Nova York, como uma das empresas mais inovadoras do mundo. Com o propósito de melhorar a vida das pessoas e acelerar o desenvolvimento sustentável de organizações, a Laborit decidiu criar seu próprio motor de IA generativa.

Treinada com milhões de interações reais em canais como WhatsApp, WeChat e CRMs corporativos, a Haigen foi projetada para interpretar simultaneamente emoções, intenções e dados — com naturalidade e profundidade.

Sua tecnologia permite desde automações operacionais complexas até atendimentos hiperpersonalizados por linguagem natural, com integração simultânea de voz, texto e dados. A plataforma é modular, escalável e pode ser executada na nuvem do próprio cliente — o que a torna ideal para empresas que priorizam segurança, conformidade com a LGPD e confiabilidade no tratamento de dados.

“A gente treinou com profundidade, em verticais estratégicas, para que ela fizesse realmente sentido nos contextos em que atua”, explica Arthur Piccolo, cofundador e CPO da Laborit e da Haigen. A ideia da plataforma nasceu de uma experiência pessoal dele e da sócia, Telma Corrêa, enquanto buscavam um diagnóstico médico e lidavam com os desafios de compra e venda do carro da família. Foi ali que perceberam a lacuna entre a linguagem humana e a capacidade das máquinas de entenderem suas intenções.

O motor da Haigen se baseia em um LLM (large language model) adaptado à realidade brasileira. “A Haigen não é só mais um motor de IA. Ela foi construída no Brasil, com engenharia brasileira, para entender o jeito de falar e se expressar do brasileiro. Se alguém chega e pergunta: ‘Oxente, como é que tu faz?’, ela entende. Ela responde. Sabe o que é o ‘capaz’. Ela entende a cultura, o jeito, o contexto”, resume Piccolo.

Construída para contextos reais

Antes de chegar à Haigen, a Laborit testou mais de 100 modelos open source na China. Trouxe códigos e frameworks, mas formulou no Brasil as perguntas essenciais: como interpretar emoções? Como lidar com informalidades? Como transformar dados em cuidado?

Hoje, a plataforma já opera em empresas no Brasil e nos EUA e avança com uma joint venture firmada com a americana North First AI/Inovaare, sediada em Cupertino. Segundo a empresa, a Haigen já processa bilhões de dados mensalmente em instituições financeiras, redes de saúde e varejistas.

Na prática, a IA cruza dados como marca, versão e quilometragem de veículos para sugerir limites de crédito em tempo real, ajusta estratégias de cobrança conforme o histórico de atendimento e pode até precificar o valor de um carro considerando o comportamento de compra do usuário. Em saúde, interpreta sintomas descritos informalmente para gerar triagens inteligentes e humanizadas.

Além da Haigen, a Laborit criou outras spin-offs, como a Primeiro Cuidado, que conecta pacientes, clínicas e operadoras com base em triagens automatizadas, e a Popmarq, um marketplace social inspirado nos super-apps chineses.

Laborit-Haigen no escritório de São Paulo: tecnologia brasileira desenvolvida para lidar com linguagem informal e dados sensíveis. (Laborit/Divulgação)

Inovação com alma brasileira

Com sede em São Paulo e operação em Palo Alto, Califórnia, a Laborit aposta em uma expansão internacional gradual. “A gente não corre para lançar. A gente constrói para durar”, diz Piccolo. Ele é também o criador do método Círculo, usado com empresas como Itaú, Santander e Webmotors, que combina design de produto com escuta radical ao usuário final.

A forma de pensar produto faz parte também da cultura interna e inclui o ritual do kundun — roda inspirada em práticas budistas, em que colaboradores compartilham emoções antes de discutir tecnologia.

Para Arthur Piccolo, o diferencial da plataforma não está apenas na performance, mas no propósito:

“Na Haigen, a IA é uma extensão da nossa humanidade. Quando usamos inovação e tecnologia para ampliar o que temos de melhor — como a empatia, o cuidado com o outro e a responsabilidade social — não estamos apenas criando soluções. Estamos moldando um futuro mais justo e acessível para todos.”

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