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Fusões e aquisições somam R$ 165 bilhões em 2013, diz Anbima

O volume registrado é 35,2% superior à soma do ano anterior


	Loja da Oi: as operações de 2013 foram lideradas pelo setor de TI e Telecomunicações, que respondeu por 22,9% das operações, influenciado pela fusão de Oi e Portugal Telecom
 (Marcelo Correa/EXAME)

Loja da Oi: as operações de 2013 foram lideradas pelo setor de TI e Telecomunicações, que respondeu por 22,9% das operações, influenciado pela fusão de Oi e Portugal Telecom (Marcelo Correa/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 12h08.

São Paulo - O volume de anúncios de operações de fusões e aquisições durante 2013 atingiu R$ 165,3 bilhões, um aumento de 35,2% em relação ao ano anterior, informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

A aceleração em relação a 2012 ocorreu graças ao forte volume de anúncios durante o segundo semestre, de R$ 114,2 bilhões, patamar recorde para o período de acordo com a Anbima.

Segundo a associação, o segundo semestre envolveu 105 operações, contrapondo-se ao comportamento dos primeiros seis meses de 2013, quando foram anunciados R$ 51,1 bilhões de transações de fusões e aquisições, o mais baixo volume em seis anos.

As fusões e aquisições de 2013 foram lideradas pelo setor de TI e Telecomunicações, que respondeu por 22,9% das operações, influenciado principalmente pela fusão de Oi e Portugal Telecom, que movimentou R$ 28,7 bilhões no segundo semestre do ano, destaca a Anbima.

Os setores de Petróleo e Gás e de Energia, que concentraram, respectivamente, 13,6% e 12,6% do volume de 2013, também foram citados pela associação, com 18 operações cada.

A Anbima informa que o perfil da origem de capital foi igual ao de 2012 durante o ano passado, com a maior parte (39%) vindo de empresas brasileiras e que a maior parte das transações (55,2%) foi de companhias também brasileiras.

Já as aquisições de empresas estrangeiras por brasileiras foram direcionadas para companhias da Europa (89,3%) e dos Estados Unidos (10,7%), porcentual que também reflete a grande operação entre a Oi e Portugal Telecom.

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