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Eletrobras oferece ajuste de 1,5% e funcionários sinalizam greve

Os funcionários da Eletrobras reivindicavam um ajuste de 4,5% e devem entrar em greve por 72 horas a partir do dia 3 de junho

Eletrobras: a empresa ofereceu um ajuste abaixo da inflação medida pelo INPC (Pilar Olivares/Reuters)

Eletrobras: a empresa ofereceu um ajuste abaixo da inflação medida pelo INPC (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2019 às 14h18.

Rio de Janeiro — A quarta rodada de negociações entre a Eletrobras e seus empregados sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019 chegou a um impasse - a empresa oferece ajuste de 1,5%, contra 4,5% reivindicados pela categoria - e os eletricitários devem entrar em greve por 72 horas a partir do dia 3 de junho, informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o presidente da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), Emanuel Mendes.

"Infelizmente não houve avanços", disse Mendes ao Broadcast.

Além de ajuste abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a Eletrobras quer retirar cláusulas do acordo coletivo, como a que proíbe a empresa de realizar demissões em massa, afirma Mendes.

Apesar de sinalizar com greve, os empregados querem esgotar todas as chances de negociação com a companhia, que deve realizar no final deste ano ou começo do ano que vem uma capitalização em bolsa de valores, com diluição do controle do governo.

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