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Distribuidores da Brasil Kirin se dizem prejudicados com venda

Expectativa é de que a Heineken passe a fazer a distribuição diretamente, como aconteceu com a Antarctica após compra pela Ambev

Brasil Kirin: Heineken disse que só vai pensar na distribuição após aprovação do negócio pelo Cade (Leandro Fonseca/Exame)

Brasil Kirin: Heineken disse que só vai pensar na distribuição após aprovação do negócio pelo Cade (Leandro Fonseca/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 09h09.

São Paulo - Os empresários envolvidos na distribuição das cervejas da Brasil Kirin estão apreensivos com o fato de a marca Schin passar para as mãos da Heineken.

A exemplo do que ocorreu com distribuidores da Antarctica na época da compra pela Ambev, a expectativa é que a multinacional passe a fazer a distribuição diretamente.

O esquema de distribuição da principal marca da Brasil Kirin não mudou quando o controle da empresa passou da Schincariol para a japonesa.

No entanto, nos últimos meses, os 180 distribuidores disseram que se sentiram prejudicados pela política de preços da companhia.

"O preço era mais baixo para o supermercado do que para nós. Então, isso deixou muita gente em más condições", disse um distribuidor. "Parecia que eles queriam que a gente deixasse o mercado."

O presidente da Brasil Kirin, André Salles, afirmou que a informação não procede e que "a rede de revendas é prioridade para Brasil Kirin, tendo os melhores preços dos produtos da companhia".

Já a Heineken disse que só vai pensar em como organizar a distribuição após a aprovação do negócio pelo Cade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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