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Distribuidores da Brasil Kirin dizem temer aquisição da Heineken

Para a Federação Brasileira das Associações dos Distribuidores Brasil Kirin, a transação pode colocar sua atividade em risco

Brasil Kirin: os contratos com a Brasil Kirin obrigavam a exclusividade (Wikimedia Commons/Divulgação)

Brasil Kirin: os contratos com a Brasil Kirin obrigavam a exclusividade (Wikimedia Commons/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de março de 2017 às 16h04.

Última atualização em 17 de março de 2017 às 17h09.

São Paulo - Além dos concorrentes Ambev e Grupo Petrópolis, a Federação Brasileira das Associações dos Distribuidores Brasil Kirin, (Febradisk) enviou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedido para ingressar como interessada no processo de aquisição da Brasil Kirin pela Heineken.

Os distribuidores dizem temer que a transação coloque sua atividade em risco.

A Febradisk afirma que os contratos com a Brasil Kirin obrigavam a exclusividade e citam análises avaliando que o novo controlador poderia dispensar a rede de distribuição.

"A exclusividade gerou uma especialização por parte dos distribuidores nesse mercado, evidenciando as dificuldades que estes distribuidores exclusivos enfrentarão para se restabelecerem economicamente após a operação caso não sejam estabelecidas salvaguardas", conclui o documento da Febradisk.

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