Elon Musk (NurPhoto/Getty Images)
Redatora
Publicado em 5 de agosto de 2025 às 09h36.
Última atualização em 5 de agosto de 2025 às 09h37.
Em apenas seis meses de operação, o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), idealizado por Elon Musk, é acusado de ter desperdiçado pelo menos US$ 21,7 bilhões em recursos públicos.
A denúncia consta em um relatório divulgado pelo senador democrata Richard Blumenthal, que classificou a iniciativa como um fracasso em sua missão de cortar gastos e tornar o governo mais eficiente. As informações foram retiradas de Inc.
Segundo Blumenthal e membros do Subcomitê Permanente de Investigações, boa parte do prejuízo se deu por gastos associados à dispensa de funcionários públicos.
O programa de “Renúncia Diferida”, por exemplo, teria consumido US$ 14,8 bilhões ao pagar salários a cerca de 200 mil servidores para não trabalharem por até oito meses.
Outros US$ 6,1 bilhões foram gastos com mais de 100 mil funcionários colocados em licença administrativa, aguardando demissão — também recebendo salário durante o período.
Para o senador, esses números representam um duplo prejuízo: além dos custos diretos, o governo agora depende mais de contratos com empresas terceirizadas, cujos custos são, em média, 1,8 vezes maiores do que os de funcionários públicos.
O relatório ainda aponta que cortes mal planejados em agências de ajuda humanitária e órgãos governamentais geraram prejuízos irrecuperáveis. Só a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) teve mais de 496 toneladas de alimentos descartadas em aterros, totalizando um prejuízo de quase US$ 110 milhões.
Outros US$ 12 milhões em medicamentos e contraceptivos também foram abandonados.Além disso, três bolsas de pesquisa do National Institutes of Health (NIH) foram encerradas prematuramente, gerando US$ 4,5 milhões em gastos desperdiçados. O encerramento do programa IRS Direct File, voltado para simplificar a declaração de impostos, custou mais US$ 33,5 milhões.
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