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De olho nas carteiras digitais, a Linx quer fazer mais parcerias

Ideia é investir em parcerias parecidas com as anunciadas recentemente com Magazine Luiza e Ame, braço financeiro da Lojas Americanas e da B2W

Linx: "Vêm por aí muito mais parcerias como essas" (Linx/Divulgação)

Linx: "Vêm por aí muito mais parcerias como essas" (Linx/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 11h55.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 11h57.

São Paulo — A Linx prevê ampliar no próximo ano parcerias similares às anunciadas recentemente com Magazine Luiza e Ame, braço financeiro da Lojas Americanas e da B2W, apostando na crescente integração das cadeias de pagamentos entre lojas físicas e comércio eletrônico.

"Vêm por aí muito mais parcerias como essas", disse à Reuters Denis Piovezan, vice-presidente de operações da Linx e responsável pela Linx Pay, divisão da companhia criada neste ano para a área de pagamentos.

Na esteira da multiplicação de carteiras digitais no país, a Linx vem se aproveitando da especialização no varejo para fazer parcerias que incluem permitir o uso do QR Code para pagamento de compras em lojas físicas.

Nesse desenho, os terminais de pagamentos, as chamadas maquininhas de cartões, emitem um código que é ativado por meio do telefone celular do cliente, permitindo executar o pagamento de uma compra sem o uso de um cartão físico.

Em 2019, além da Ame e do Magazine Luiz, a Linx Pay já fez parcerias neste formato com o Mercado Pago, carteira digital do portal de comércio eletrônico Mercado Livre, e com a bandeira de cartões Elo.

Mesmo sendo formalmente uma divisão mais nova do grupo, a Linx Pay já respondeu por cerca de 14% da receita bruta da Linx nos primeiros nove meses de 2019, de quase 650 milhões de reais.

"A tendência é que nossa participação dentro da receita total continue crescendo em 2020", disse Piovezan.

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