Sergey Brin e Larry Page (Jacob Silberberg/Reuters)
Redação Exame
Publicado em 27 de outubro de 2025 às 15h58.
Larry Page e Sergey Brin, co-fundadores da Alphabet, holding que controla Google, YouTube e outras gigantes da tecnologia, adicionaram mais de US$ 50 bilhões às suas fortunas em apenas três meses, impulsionados por uma valorização expressiva das ações da empresa.
Entre os bilionários que mais ampliaram suas riquezas em 2025, Page e Brin estão atrás apenas de Larry Ellison, da Oracle.
Com fortunas estimadas em US$ 227 bilhões e US$ 212 bilhões, respectivamente, os criadores do Google somam hoje US$ 439 bilhões em patrimônio líquido, valor superior à capitalização de mercado de empresas como a Costco (US$ 413 bilhões) ou o Bank of America (US$ 385 bilhões). As informações são do Business Insider.
O salto bilionário se deu após um crescimento de 35% nas ações da Alphabet entre julho e outubro, atingindo máximas históricas acima de US$ 260 por ação.
O movimento no mercado foi puxado por dois fatores principais:
Cada um dos co-fundadores ainda detém cerca de 6% do conglomerado, hoje avaliado em US$ 3,1 trilhões.
Isso significa que, mesmo afastados da gestão operacional desde 2019, Page e Brin continuam a capturar valor diretamente atrelado à performance das ações da empresa, um ponto essencial para entender o papel das estruturas societárias e participação acionária em finanças corporativas.
A trajetória de Page e Brin demonstra com clareza o impacto de uma estrutura societária bem construída, com participação relevante dos fundadores mesmo após a saída do dia a dia da companhia.
Essa estratégia permite que executivos fundadores capitalizem sobre o crescimento e decisões futuras da empresa, como novos acordos, expansão de mercados e ganhos de eficiência, sem necessidade de atuar diretamente na operação.
O exemplo reforça a importância de estruturar modelos de participação acionária que garantam retenção de valor, influência estratégica e alinhamento com o crescimento da empresa no longo prazo.
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