Negócios

Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido

Aliados de Michel Temer cogitam nomear o presidente da Infraero para comandar o Banco do Brasil


	Gustavo do Vale, presidente da Infraero, é cotado para chefiar o Banco do Brasil como indicação do PMDB
 (Cristiano Mariz/Getty Images)

Gustavo do Vale, presidente da Infraero, é cotado para chefiar o Banco do Brasil como indicação do PMDB (Cristiano Mariz/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 09h23.

Brasília - O adiamento do anúncio do comando dos bancos públicos se deve à falta de nome para a presidência do Banco do Brasil, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

Os aliados do presidente em exercício, Michel Temer, apontavam a permanência do atual dirigente, Alexandre Abreu, mesmo que temporariamente.

Mas, a partir desta semana, passaram a cogitar o nome do atual presidente da Infraero, Gustavo do Vale, para o cargo, como indicação do PMDB.

A recepção ao nome dele, afirmam alguns integrantes do governo, não foi das melhores. Na terça-feira, 17, as ações do BB caíram 4,83%.

Também na terça, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o anúncio dos presidentes, sem data para acontecer, não significa que trocará o comando de todos os bancos. "Mudanças podem ocorrer nos próximos dias, semanas ou meses."

Em relação à Caixa, o nome dado como certo é do ex-ministro Gilberto Occhi, que é funcionário de carreira do banco. No entanto, fontes da área econômica afirmaram que o acordo com o PP, responsável pela indicação, não estava 100% fechado.

O presidente do partido, Ciro Nogueira (PP-PI), rebateu."Tanto Temer como Meirelles ficaram felizes e aprovaram o nome de Occhi" disse.

Occhi já esteve com alguns vice-presidentes da Caixa e analisa a situação atual do banco, com preocupação em relação à inadimplência, que fechou o primeiro trimestre em 3,51% - a estimativa é que suba a 3,86% até o fim do ano. Ele defendeu a "privatização"gradual de três áreas do banco: seguros, loterias e cartões.

Como o jornal o Estado de S. Paulo mostrou, a posterior abertura de capital da Caixa seria marca do governo Temer. Com frustração de recursos e dificuldades em entregar metas fiscais, abertura de capital (seguros) ou concessão (loterias) para a iniciativa privada engordaria os cofres públicos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileiras

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares