Negócios

Coca-Cola faz sucesso no Japão com versão saudável – e laxante

De acordo com a companhia, a bebida foi criada para ajudar a suprimir a absorção de gordura e regular o nível de triglicérides no sangue

Garrafa de Coca-Cola: busca mundial por um substituto do açúcar (Coca-Cola/Divulgação)

Garrafa de Coca-Cola: busca mundial por um substituto do açúcar (Coca-Cola/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 14 de janeiro de 2018 às 09h00.

Última atualização em 22 de outubro de 2018 às 13h53.

São Paulo - O Japão é conhecido por criar versões únicas de alimentos e bebidas tradicionais, como chocolates Kit Kat sabor wasabi, bolachas Oreo de chá verde e Pepsi sabor pepino.

Agora, chegou a vez da Coca-Cola ser reinventada. A fabricante de bebidas está fazendo sucesso com uma versão “saudável”, a Coca-Cola Plus. O refrigerante contém um ingrediente considerado laxativo, a dextrina indigestível, que é rica em fibras e ajuda na movimentação do sistema digestivo.

De acordo com a companhia, a bebida foi criada para ajudar a suprimir a absorção de gordura e regular o nível de triglicérides no sangue. A bebida não contém calorias e é recomendada para ser ingerida junto com as refeições. De acordo com o site da companhia, o produto é voltado para consumidores com 40 anos ou mais.

Por essas características, a bebida ganhou um selo de Alimentos para Usos Especificado de Saúde do governo japonês. Significa que a bebida contém um ingrediente considerado saudável pelo governo. É o terceiro refrigerante a ganhar essa designação no país.

A bebida foi lançada no ano passado e tem enorme adesão entre a população mais idosa, de acordo com o Wall Street Journal. A companhia precisava de um item para atrair a população mais velha, bastante preocupada com sua saúde.

Apesar do benefício, é melhor ter calma com a bebida. Mais do que uma garrafinha por dia pode ter efeitos adversos, diz o jornal Chicago Tribune.

Acompanhe tudo sobre:JapãoCoca-ColaRefrigerantes

Mais de Negócios

CloudWalk capta R$ 4,2 bilhões no maior FIDC do ano. O destino? A sua PME

Goiás quer virar polo de inovação. O plano? Investir na capital do agro

Quem é Maria Eduarda Kawakami, jovem que já pensa como uma líder global: ‘Quero impactar o mundo’

EXCLUSIVO: batata frita McCain vai investir R$ 1,8 bi para ampliar fábrica