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Boeing lança novo 737 e anuncia entrega de 496 unidades para 2017

Segundo a empresa, a nova versão do 737 da Boeing terá os custos operacionais 7% menores que seu maior concorrente, a Airbus

Fusão entre British Airways e Iberia formará um dos 3 maiores grupos europeus do setor (Wikimedia Commons)

Fusão entre British Airways e Iberia formará um dos 3 maiores grupos europeus do setor (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 19h20.

Nova York -  A empresa aeronáutica americana Boeing aprovou nesta terça-feira o lançamento da nova versão de seu emblemático 737, que incluirá motores mais eficientes, e anunciou um "sólido" plano de negócio que inclui acordos com cinco companhias aéreas para uma primeira entrega de 496 aviões para 2017.

"O novo 737 vai nos permitir continuar oferecendo o avião mais eficiente e com os custos operacionais mais baixos do mercado de aviões de corredor único", afirmou o presidente e executivo-chefe da Boeing Commercial Airplanes, Jim Albaugh, em comunicado à imprensa.

A nova versão do 737 da Boeing estará dotada de motores LEAP-1B da CFM International e, segundo a companhia, terá os custos operacionais 7% menores que seu maior concorrente, o fabricante europeu Airbus.

O novo 737 emitirá 277 mil toneladas menos de gás carbônico e economizará cerca de 175 milhões de libras de combustível por ano, uma economia de US$ 85 milhões.

"A expectativa é que o avião consuma 16% menos de combustível que a oferta atual de nosso concorrente e 4% menos que a futura", informou a companhia.

Albaugh detalhou que os clientes da companhia pediam melhorias na rentabilidade e no consumo de combustível, e ao mesmo tempo a redução do impacto ambiental. "Este avião é a resposta a estas três demandas", acrescentou.

O conselho de administração da Boeing anunciou nesta terça-feira a nomeação de Bob Feldmann como vice-presidente e diretor-geral da nova família de 737, enquanto Michael Teal será vice-presidente e engenheiro chefe do projeto.

Desde o lançamento de seu primeiro modelo nos anos 1960, a Boeing entregou nove mil unidades de suas distintas versões e agora estima uma demanda de mais de 23 mil aviões no segmento do 737 durante os próximos 20 anos, com um valor próximo aos US$ 2 trilhões.

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