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Black Friday 2025 deve movimentar R$ 13,6 bi no Brasil: comportamento do consumidor mudou?

Faturamento recorde, busca antecipada por ofertas e novos formatos digitais moldam a maior data do varejo; saiba o que muda e como sua marca deve reagir

Black Friday  (DBenitostock/Getty Images)

Black Friday (DBenitostock/Getty Images)

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 15h59.

O varejo brasileiro deve registrar o maior faturamento da história na Black Friday deste ano. De acordo com o estudo Black Friday 2025, realizado pelas consultoria Gauge em parceria com a agência W3haus, a semana oficial do evento deve movimentar R$ 13,6 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação a 2024.

Apesar do avanço, a sexta-feira perdeu protagonismo. Apenas um terço do volume de vendas previsto para novembro deve se concentrar nesse dia. O evento se consolidou como “Black November”, com promoções diluídas ao longo de todo o mês e consumidores cada vez mais atentos a custo-benefício, personalização e experiência.

O que muda em 2025

O estudo revela três pontos que devem guiar as marcas em 2025:

Compras mais racionais

O preço continua sendo um fator decisivo, mas não é o único. Conveniência e custo-benefício ganham espaço na escolha do consumidor. Segundo o estudo, 7 em cada 10 consumidores afirmam que ofertas personalizadas aumentam as chances de compra.

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Busca antecipada

Metade dos brasileiros inicia a pesquisa por promoções com mais de 30 dias de antecedência. O movimento pressiona o varejo a antecipar o calendário, com campanhas que começam já em outubro.

Novos canais, novas regras

A experiência de compra se expande para diferentes formatos: do live commerce ao TikTok Shop, passando pelo WhatsApp e até pela indexação de posts no Google. Para as marcas, o desafio é orquestrar mensagens em múltiplos pontos de contato, acompanhando toda a jornada — e não apenas disputar atenção em um único dia.

Creators ganham influência nas decisões de compra

O relatório mostra que nove em cada dez consumidores pretendem aproveitar a data. O comportamento de compra, no entanto, vem passando por transformações. Se antes televisores e smartphones eram os principais atrativos, agora ganham espaço categorias ligadas ao consumo cotidiano, como moda, beleza, perfumaria e até itens de supermercado.

Produtos de maior valor agregado perdem força no curto prazo. Parte dos consumidores opta por adiar a compra, aguardando a chamada “segunda pós-Black Friday”, quando novas promoções costumam ser lançadas. O movimento amplia a janela de decisão e força varejistas a manterem ofertas por mais tempo.

A pesquisa também revela o avanço da influência digital sobre as decisões de compra. Um em cada três brasileiros já adquiriu produtos na Black Friday a partir da recomendação de criadores de conteúdo. Nesse ambiente, conteúdos autênticos e informativos ganham peso semelhante ao do preço na definição da compra.

Com isso, especialistas avaliam que a Black Friday de 2025 deve consolidar uma nova dinâmica: menos concentrada em grandes descontos pontuais e mais distribuída ao longo do mês, com atenção dividida entre diferentes canais e formatos de interação.

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Black Friday acelera demanda por novos talentos

Especialistas avaliam que essa reconfiguração da Black Friday amplia a necessidade de profissionais capazes de atuar em marketing digital. A pulverização das ofertas ao longo do mês e a multiplicação de canais exigem domínio de dados, segmentação de público e estratégias de personalização em tempo real.

Além disso, a influência crescente de creators e plataformas sociais torna indispensável a integração entre conteúdo, mídia e vendas. Para analistas do setor, marcas que não investirem em equipes preparadas para orquestrar essas frentes correm o risco de perder relevância em um mercado cada vez mais competitivo.

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