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Alemanha vai investigar testes de poluentes da Volkswagen

Berlim também vai solicitar maiores informações a outras montadoras para verificar se há manipulação de testes de emissão nas demais empresas


	Logo da Volkswagen: o Ministério do Meio Ambiente alemão vai se reunir em breve com o CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, e espera que companhia coopere com as autoridades norte-americanas, disse um porta-voz do governo
 (Odd Andersen/AFP)

Logo da Volkswagen: o Ministério do Meio Ambiente alemão vai se reunir em breve com o CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, e espera que companhia coopere com as autoridades norte-americanas, disse um porta-voz do governo (Odd Andersen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 17h10.

Berlim - O governo da Alemanha vai investigar os testes de emissão de poluentes da Volkswagen na Europa, após alegações nos Estados Unidos de que a montadora instalou um software nos veículos para fazer parecer que são menos poluentes.

O Ministério do Meio Ambiente alemão vai se reunir em breve com o CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, e espera que companhia coopere com as autoridades norte-americanas, disse um porta-voz do governo.

Berlim também vai solicitar maiores informações a outras montadoras para verificar se há manipulação de testes de emissão nas demais empresas.

Na última sexta-feira, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA afirmou que a Volkswagen manipulou os testes de emissão de poluentes com um chamado "dispositivo manipulador" em cerca de 500 mil carros movidos a diesel, o que resultaria em uma grande multa.

O episódio causou alvoroço na Alemanha, onde a organização ambiental Deutsche Umwelthilfe convidou Winterkorn a se demitir.

Ao listar as ameaças para a saúde que grandes emissões de poluentes podem causar, o jornal Frankfurter Rundschau afirmou que a ação "não foi apenas criminosa, como também incrivelmente estúpida".

A parlamentar Marie-Luise Doett, responsável por questões ambientais do Partido Democrata Cristão, disse que a manipulação é um abuso da confiança dos consumidores e dos políticos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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