Negócios

Acionistas da Dell aprovam venda da empresa por US$ 24,9 bi

Junta de acionistas de Dell aprovou a compra da empresa por seu fundador, Michael Dell, e pelo fundo Silver Lake, em uma operação avaliada em US$ 24,9 bilhões


	Michael Dell: "estou satisfeito com este resultado e me sinto com forças para seguir transformando a Dell em um líder do setor", disse
 (Getty Images)

Michael Dell: "estou satisfeito com este resultado e me sinto com forças para seguir transformando a Dell em um líder do setor", disse (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 13h01.

Nova York - A junta de acionistas de Dell aprovou nesta quinta-feira a compra da empresa por seu fundador, Michael Dell, e pelo fundo Silver Lake, em uma operação avaliada em US$ 24,9 bilhões, segundo um comunicado da companhia.

A operação teve o apoio majoritário dos acionistas, inclusive sem contabilizar as ações em mãos de Michael Dell (16%) e dos membros do conselho de administração, explicou a fabricante de computadores em um comunicado.

Segundo o canal "CNBC", uma apuração preliminar apontava que 65% dos acionistas votou a favor da operação, contra 35% que expressaram sua rejeição.

A oferta representa um pagamento de US$ 13,7 por ação, além de um dividendo especial de US$ 0,13 por cada título e um dividendo adicional do terceiro trimestre de US$ 0,8.

O objetivo de Michael Dell, que fundou a companhia em 1984, é tirar a empresa da bolsa de valores para poder realizar mudanças sem a pressão de acionistas e dos mercados financeiro.

"Estou satisfeito com este resultado e me sinto com forças para seguir transformando a Dell em um líder do setor", disse Michael Dell em comunicado.

A operação é a maior saída da bolsa nos Estados Unidos desde que a cadeia hoteleira Hilton deixou de cotar nos mercados em 2007, após sua aquisição pela Blackstone por US$ 26 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMercado financeiroComputadoresDellBlackstoneSilver Lake

Mais de Negócios

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância global com divisão da Kraft Heinz’, diz presidente