Lloyd Ortuoste, fundador da marca Baonanas (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 21 de julho de 2025 às 15h20.
Última atualização em 21 de julho de 2025 às 15h24.
O que era uma tentativa de cobrir um prejuízo de US$ 1.500 se transformou em uma empresa com receitas de quase meio milhão de dólares anuais.
Lloyd Ortuoste, de 33 anos, fundou a marca Baonanas para consertar seu carro, mas descobriu, no processo, um negócio lucrativo e com grande potencial de expansão. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Em 2014, um acidente de trânsito causou cerca de US$ 1.500 em danos ao carro de Lloyd. Sem seguro do responsável pelo incidente, ele precisou encontrar uma maneira rápida de arrecadar o dinheiro.
Foi então que decidiu vender seu famoso pudim de banana caseiro, já popular entre amigos e familiares.
Ao lado da então namorada e atual esposa, Trisha Villanueva, criou a hashtag #Baonanas no Instagram e começou a aceitar pedidos. O sucesso foi imediato e o que seria apenas uma solução emergencial se mostrou uma ideia com tração comercial — e potencial de se tornar empresa.
Nos anos seguintes, a Baonanas cresceu rapidamente. Em seu auge, chegou a operar três lojas físicas, além de oferecer serviço de buffet e vendas no atacado.
Hoje, mesmo com a operação física reduzida a uma unidade, a empresa fatura cerca de US$ 450 mil por ano, impulsionada por suas frentes corporativas e personalizadas para eventos.
O cardápio inclui sabores que vão do tradicional pudim de banana a variações como ube (inhame roxo filipino), s’mores e lichia rosa — todos servidos em potes e vendidos de forma física ou por e-commerce.
Mais do que sobremesas, a Baonanas vende uma marca autêntica, construída com forte apelo visual, identidade jovem e comunicação direta com o público por meio das redes sociais: um exemplo claro de construção de marca com foco em conversão.
A história da Baonanas mostra que conhecimento em finanças corporativas é uma habilidade decisiva mesmo em negócios que nascem pequenos.
Desde a gestão do capital de giro até decisões sobre ponto de venda, composição de equipe, canais de aquisição de clientes e precificação, tudo exige visão financeira estratégica.
Ortuoste transformou um problema pessoal em um negócio sustentável ao entender como multiplicar uma receita pontual em um sistema de geração de caixa.
A história de Schweber representa uma tendência nas finanças corporativas: usar capital alavancado para adquirir negócios rentáveis e assumir posição de liderança imediata. Exige conhecimento financeiro, perfil empreendedor e muita resiliência. Mas o retorno financeiro e pessoal pode ser transformador.
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