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A ascensão e queda da Blockbuster: como a empresa faturou R$ 6 bilhões em um ano até desaparecer

De gigante global do entretenimento físico à falência em poucos anos: o colapso da Blockbuster revela como ignorar tendências digitais e negligenciar o marketing pode custar caro às marcas

Loja da Blockbuster nos Estados Unidos (Divulgação)

Loja da Blockbuster nos Estados Unidos (Divulgação)

Publicado em 9 de junho de 2025 às 15h02.

Nos anos 2000, a Blockbuster era sinônimo de sucesso no entretenimento. Com cerca de 9 mil lojas espalhadas pelo mundo, a franquia dominava o setor de aluguel de filmes e jogos com uma presença física consolidada em centros comerciais e bairros residenciais. Mas, uma década depois, em 2010, a empresa decretou falência. 

A resposta para esse colapso tem um componente claro: a falta de visão estratégica diante da ascensão do digital. A Blockbuster falhou não apenas em se adaptar ao streaming, mas também em reconhecer a importância de uma presença digital e de estratégias modernas de marketing.

Resistência ao digital

Na sua fase de ouro, o modelo da Blockbuster girava em torno de lojas físicas onde o cliente escolhia filmes e jogos, levava para casa por alguns dias e depois devolvia. 

Enquanto isso, uma startup chamada Netflix ganhava força com um modelo diferente: o aluguel de DVDs por correio. A proposta era mais prática e já indicava uma mudança no comportamento do consumidor. Em 2007, a empresa deu um passo além: lançou seu serviço de streaming. 

A Blockbuster até tentou reagir, mas cometeu uma sequência de erros. Ignorou o potencial do streaming no momento certo, desprezou o ambiente digital e manteve sua estrutura baseada em presença física. Mais do que isso: falhou em modernizar sua comunicação com o público.

Um erro fatal

A Blockbuster apostava em publicidade tradicional — TV, mídia impressa, rádio — e confiava no reconhecimento de marca que havia construído nos anos anteriores. 

Não investiu em estratégias de marketing digital nem na construção de presença nas redes sociais, enquanto concorrentes estavam moldando uma nova linguagem de relacionamento com o consumidor.

A Netflix, ao contrário, compreendeu o poder das plataformas digitais. Apostou em branding, presença online, algoritmos de recomendação e marketing personalizado. 

Marketing como diferencial competitivo

A falência da Blockbuster virou um case de estudo global — não só sobre disrupção tecnológica, mas sobre a importância de acompanhar as transformações de mercado com uma mentalidade aberta e investimento consistente em marketing.

Mais do que comunicar produtos, o marketing se tornou ferramenta estratégica para construir relevância, entender o comportamento do consumidor em tempo real e adaptar o posicionamento da marca conforme novas tendências surgem.

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Em tempos de e-commerce e consumidores cada vez mais conectados às redes, saber desenvolver uma estratégia bem estruturada pode ser a diferença entre uma marca que apenas vende e outra que conquista seus consumidores — gerando fidelização e recorrência.

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