Mundo

Voluntário e gratuito: Portugal aprova plano de vacinação contra covid-19

Primeira fase deve ser concluída até fevereiro, afirmou o coordenador da força-tarefa de vacinação do governo português, Francisco Ramos

Portugal: vacinas serão aplicadas em 1.200 pontos e centros de saúde por todo o país (PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP)

Portugal: vacinas serão aplicadas em 1.200 pontos e centros de saúde por todo o país (PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP)

R

Reuters

Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 20h46.

Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 20h58.

O governo português anunciou nesta quinta-feira planos para vacinar seus cidadãos contra o coronavírus de forma voluntária e sem custos, e disse que espera imunizar cerca de 10% da população na primeira fase do processo, que começa em janeiro.

A prioridade será dada às pessoas com mais de 50 anos e com condições pré-existentes, como problemas cardiovasculares ou pulmonares, profissionais do setor de saúde, militar e de segurança, além de pessoas em residências para idosos e em unidades de tratamento intensivo.

A primeira fase deve ser concluída até fevereiro, afirmou o coordenador da força-tarefa de vacinação do governo português, Francisco Ramos, mas pode se estender até abril caso ocorram atrasos.

As vacinas serão aplicadas em 1.200 pontos e centros de saúde por todo o país.

"Já conseguimos ver a luz no fim do túnel, mas nem todas as vacinas chegarão no primeiro dia; elas chegarão gradualmente ao longo do ano", disse o primeiro-ministro António Costa.

Outras 2,7 milhões de pessoas serão vacinadas na segunda fase do plano, incluindo pessoas com 65 anos ou mais de idade. O restante da população deverá ser vacinado na terceira fase.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusPandemiaPortugalSaúdevacina contra coronavírusVacinas

Mais de Mundo

Israel intercepta 20 drones do Irã e diz ter assumido controle do espaço aéreo de Teerã

FBI oferece recompensa em caçada por autor de ataque a deputada nos EUA

Sobe para 13 o número de israelenses mortos após retaliação do Irã

Trump ameaça responder com 'força total' ao Irã se os EUA forem atacados: 'Níveis nunca vistos'