Mundo

Violência deve diminuir na Síria para chegar ajuda, diz ONU

Informação é da secretária-geral adjunta da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos

Valerie Amos, secretária-geral adjunta da ONU, em uma conferência na cidade de Damasco, na Síria (Khaled al-Hariri/Reuters)

Valerie Amos, secretária-geral adjunta da ONU, em uma conferência na cidade de Damasco, na Síria (Khaled al-Hariri/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 07h09.

Damasco - A secretária-geral adjunta da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, disse nesta quinta-feira que a violência entre o regime sírio e os rebeldes deve diminuir antes de ser possível planejar o envio de ajuda humanitária aos locais mais castigados.

"A violência se intensificou e frequentemente é indiscriminada. Todas as partes devem fazer mais para proteger os civis. A situação humanitária piorou desde que estive aqui em março", assinalou Amos em entrevista coletiva em Damasco antes de partir a Beirute.

Para a secretária-geral Amos, a ONU e seus parceiros "só suprem algumas necessidades, mas não é suficiente. A insegurança e as restrições se transformaram em parte do problema".

Amos se reuniu durante seus três dias de visita com o general Babacar Gaye, chefe da missão de observadores da ONU (UNSMIS), assim como com o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, o novo primeiro-ministro, Wael al Halaqui, e o titular de Reconciliação Nacional, Ali Haidar, para estudar como aumentar a ajuda aos civis presos ou deslocados pela violência.

Segundo Amos, enquanto em março um milhão de pessoas necessitavam de ajuda, agora esse número já chega a dois milhões e meio.

Apesar das dificuldades, o Crescente Vermelho sírio está distribuindo ajuda a milhares de deslocados na província de Aleppo e em suas zonas rurais.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíriaONUMassacres

Mais de Mundo

França alerta que responderá 'com extrema firmeza' possíveis represálias de Israel

Aeroporto de Bruxelas cancela metade dos voos após ataque cibernético

Ministro espanhol pede urgência na ratificação do acordo UE-Mercosul: 'não há desculpas para adiar'

Ataque aéreo russo na Ucrânia deixa mortos e feridos, dizem autoridades