Eleições no Chile: votação presidencial e legislativa ocorre neste domingo com disputa aberta pelo segundo turno. ( VICTOR RUIZ/AFP via Getty Images)
Repórter
Publicado em 16 de novembro de 2025 às 11h03.
Última atualização em 16 de novembro de 2025 às 11h03.
As eleições presidenciais e legislativas no Chile acontecem neste domingo, com mais de 15,6 milhões de eleitores convocados a escolher o sucessor de Gabriel Boric.
O pleito marca a primeira eleição presidencial com voto obrigatório desde o retorno à democracia. No total, 3.498 centros de votação foram abertos em todo o país.
A disputa pela Presidência reúne oito candidatos. Segundo a EFE, pesquisas divulgadas antes da votação apontavam a ex-ministra Jeannette Jara, representante da esquerda, como favorita para liderar o primeiro turno — mas sem vantagem suficiente para evitar o segundo turno em 14 de dezembro.
O maior ponto de incerteza está na direita, onde dois nomes aparecem em empate técnico nas pesquisas.
José Antonio Kast, advogado ultracatólico que tenta a Presidência pela terceira vez, buscou moderar o discurso nesta campanha.
Já o deputado libertário Johannes Kaiser cresceu nas últimas semanas defendendo posições mais radicais e prometendo avançar na chamada “batalha cultural”.
A candidata Evelyn Matthei, que já liderou pesquisas, agora aparece em quarto lugar, seguida pelo economista Franco Parisi, que surpreendeu no último pleito ao terminar em terceiro.
Além da disputa presidencial, o país elege 155 deputados e 23 dos 55 senadores. A direita aparece como favorita para ampliar espaço no Legislativo. Ainda de acordo com a EFE, esse é um fator crucial para a governabilidade dos próximos anos.
Os centros de votação ficam abertos até as 18h (horário local), e os primeiros resultados devem ser divulgados ainda na noite deste domingo.