Mundo

'Tudo o que fiz foi PERFEITO': Trump comemora após corte de NY anular multa bilionária por fraude

Procuradora-geral de Nova York ainda pode recorrer ao tribunal superior estadual

Donald Trump: presidente dos EUA comemorou perdão de multa de quase meio bilhão de dólares na corte de NY. (Brendan Smialowski/AFP)

Donald Trump: presidente dos EUA comemorou perdão de multa de quase meio bilhão de dólares na corte de NY. (Brendan Smialowski/AFP)

Publicado em 21 de agosto de 2025 às 14h29.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou nesta quinta-feira, 21, a decisão de um tribunal de apelações de Nova York que anulou a multa de US$ 464 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) determinada contra ele em um processo civil por fraude financeira.

Na decisão, a Divisão de Apelações da Suprema Corte do estado reconheceu que houve fraude, mas considerou o valor da penalidade "excessivo" e em violação à Oitava Emenda da Constituição americana, que proíbe punições desproporcionais.

Em publicação em sua conta no Truth Social, Trump classificou o processo como uma "caça às bruxas política" e declarou:

"Tudo o que fiz foi absolutamente CORRETO, e até PERFEITO". Seu filho Donald Trump Jr. também comemorou nas redes sociais, chamando a decisão de "grande vitória" e acusando a ação judicial de ter sido "uma interferência eleitoral e um erro judicial total".

Entenda o caso

O processo foi movido pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que acusou Trump e seus filhos de inflarem os ativos da Trump Organization durante a década de 2010. A prática teria sido usada para garantir empréstimos em condições mais vantajosas e obter seguros em termos mais favoráveis.

Segundo a procuradoria, os bens supervalorizados seriam arranha-céus, hotéis de luxo e campos de golfe da empresa em diferentes países. Apesar da decisão do tribunal de apelações, James ainda pode recorrer ao Tribunal de Apelações de Nova York, a instância mais alta do estado.

Durante o julgamento, o republicano criticou de forma recorrente o sistema de Justiça, alegando que o processo foi conduzido sob influência política do Partido Democrata, então liderado por Joe Biden. Para o presidente, tratou-se de "um julgamento digno de uma república de bananas".

*Com informações da AFP

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpNova YorkProcessos judiciaisFraudes

Mais de Mundo

Uganda confirma acordo com EUA para transferir imigrantes em situação irregular

Europa deve assumir 'maior parte do fardo' da segurança da Ucrânia, diz vice de Trump

Egito acusa Israel de ignorar proposta de trégua em Gaza aceita pelo Hamas

Na Argentina, carteira de motorista e impostos agora podem ser pagos com criptomoedas; entenda