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Trump diz que não vai demitir presidente do BC americano, mas volta a cobrar corte de juros

Mandato de Jerome Powell vai até maio de 2026. Banco central dos EUA é, por lei, independente do governo

Agência o Globo
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Publicado em 12 de junho de 2025 às 14h00.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 12, que não planeja demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dias depois de dizer que “em breve” escolheria seu indicado para comandar o banco central do país.

“As notícias falsas estão dizendo: ‘Ah, se você o demitisse, seria tão ruim, seria tão ruim.’ Eu não sei por que seria tão ruim, mas eu não vou demiti-lo,” disse Trump em um evento na Casa Branca na quinta-feira.

Trump voltou a criticar o Fed por não ter cortado os juros com rapidez suficiente, mesmo com mais evidências de desaceleração da inflação. O mandato de Powell como presidente do Fed vai até maio de 2026.

“Nós o chamamos de ‘Sr. Tarde Demais’, certo?” disse Trump, mencionando o apelido que usa para se referir à Powell, e acrescentando que estava frustrado com o fato de as taxas de juros estarem aumentando os custos de endividamento do governo federal. O presidente disse que o Fed poderia sempre aumentar os juros se a inflação voltasse.

“Digamos que haja inflação. Daqui a um ano, aumentem os juros. Eu não me importo, aumentem. Eu sou a favor. Eu serei o primeiro a ligar para você,” disse Trump. “Ele vai estar atrasado para isso também.”

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