Terremoto no Afeganistão: tremor de magnitude 6,0 deixou milhares de mortos e feridos no leste do país. (Wakil Kohsar/AFP)
Redação Exame
Publicado em 2 de setembro de 2025 às 08h48.
Sobe para mais 1.400 o número de mortos durante o terremoto de 6 graus de magnitude que afetou o leste do Afeganistão no fim de semana, segundo um balanço atualizado nesta terça-feira, 2, pelo governo talibã.
O porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, informou em um comunicado que 1.411 pessoas morreram e 3.124 ficaram feridas apenas na província de Kunar, a mais afetada. Além disso, ele afirmou que mais de 5.000 casas foram destruídas.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a terra começa a tremer. O terremoto ocorreu pouco antes da meia-noite de domingo, 31, afetando cidades como Cabul e sendo sentido até Islamabad, capital do Paquistão. As províncias mais afetadas foram Nangarhar e Kunar, regiões montanhosas próximas à fronteira com o Paquistão.
अफगानिस्तान के पूर्वी हिस्से कोनर में आए भीषण भूकंप से 600 लोगों की मौत हो गई है और 1,500 लोग घायल हुए हैं।
हर पल मरने वालों की संख्या बढ़ती जा रही है।
#Afghanistan #earthquake pic.twitter.com/KZuIcoSIwa— Naval Kant Sinha | नवल कान्त सिन्हा (@navalkant) September 1, 2025
Moradores relataram que prédios balançaram por vários segundos e que muitas casas desabaram com famílias ainda dormindo.
Equipes de resgate foram enviadas a diversos distritos, mas o difícil acesso às áreas afetadas tem dificultado as operações. O Talibã informou que helicópteros estão sendo usados para transportar os feridos ao Aeroporto de Nangarhar, de onde são levados de ambulância para hospitais regionais.
Prayers for Afghanistan after a major earthquake hits Kunar. pic.twitter.com/cbdteIJBHZ
— Mansoor Ahmed Qureshi (@MansurQr) September 1, 2025
O governo declarou que todas as autoridades civis e militares estão mobilizadas na resposta à tragédia.
O Afeganistão tem um histórico trágico de terremotos letais. Em outubro de 2023, um tremor de magnitude 6,3 matou mais de 2.000 pessoas na província de Herat, no oeste do país.
*Com informações do O Globo e AFP