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Talibã diz ter derrubado avião militar dos Estados Unidos

Nenhuma autoridade dos Estados Unidos, que mantém efetivo de 14 mil soldados no território do Afeganistão, se manifestou para falar sobre o incidente

Talibã: segundo o porta-voz talibã, insurgentes derrubaram recentemente vários aviões e helicópteros das forças americanas (Wakil Kohsar/AFP/AFP)

Talibã: segundo o porta-voz talibã, insurgentes derrubaram recentemente vários aviões e helicópteros das forças americanas (Wakil Kohsar/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 14h27.

Última atualização em 27 de janeiro de 2020 às 14h33.

Cabul — Os talibãs reivindicaram o ataque a um avião que caiu nesta segunda-feira no leste do Afeganistão, sem deixar sobrevivente, e garantiram que se tratava de uma aeronave das forças de segurança dos Estados Unidos que atuam no país asiático.

O acidente ocorreu às 13h30 na hora local (6h de Brasília), em "uma área sob controle do Talibã", no distrito de Deh-Yak, na província de Ghazni.

"Um avião pertencente as forças invasoras americanas foi derrubada na província de Ghazni, e vários oficiais de alta patente dos Estados Unidos morreram nele", garantiu o porta-voz talibã, Zabihullah Mujahid, em email enviado para a Agência Efe.

De acordo com o texto enviado pelo representante do grupo, a aeronave sobrevoava a região em uma missão de inteligência. Todos os ocupantes seriam oficiais da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA).

Mujahid ainda disse que os destroços do avião, assim como os corpos seguem no local do impacto.

Segundo o porta-voz talibã, os insurgentes derrubaram recentemente vários aviões e helicópteros das forças americanas e também afegãs, em diversos pontos do país.

Nenhuma autoridade dos Estados Unidos, que mantém efetivo de 14 mil soldados no território do Afeganistão, se manifestou para falar sobre o incidente.

Mais cedo, o segundo vice-presidente do Afeganistão, Sarwar Danish, disse que o avião de passageiros que caiu pertencia à companhia aérea local Ariana.

No entanto, através de um comunicado, a empresa negou essa informação, garantindo que todos os seus voos operaram normalmente.

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