Tiros, motivação política, mensagem de suspeito sobre medo de morrer: o que se sabe sobre o assassinato de deputada nos EUA (AFP)
Agência de notícias
Publicado em 16 de junho de 2025 às 06h47.
Última atualização em 16 de junho de 2025 às 06h49.
Um homem suspeito de assassinar, no sábado, a deputada democrata de Minnesota Melissa Hortman e o marido dela, Mark Hortman, foi levado sob custódia quase dois dias após o ataque, de acordo com autoridades locais. Vance Boelter, de 57 anos, tinha sido visto pela última vez na manhã do dia do atentado, "com um chapéu de caubói claro", após ter trocado tiros com agentes e fugido a pé. O FBI chegou a oferecer recompensa de US$ 50 mil por informações sobre o paradeiro dele.
A deputada e o marido foram mortos em casa, no subúrbio de Brooklyn Park, na cidade de Minneapolis, em Minnesota. Além deles, o senador estadual de Minnesota, John Hoffman, e sua esposa, Yvette, também foram alvo de Boelter. Cada um foi baleado várias vezes, mas passaram por cirurgia e estão vivos.
O atirador se fez passar por policial e carregava uma lista com cerca de 70 alvos em potencial. Entre os nomes estavam médicos, líderes comunitários e empresariais, além de endereços da Planned Parenthood e de outros centros de saúde, afirmou a senadora democrata Tina Smith.
Os atentados ocorreram horas antes de Trump — que comemorava 79 anos no sábado — organizar o maior desfile militar do país em décadas, em meio a protestos contra sua política migratória e após uma semana marcada pela mobilização de soldados em Los Angeles, epicentro dessas manifestações. Amy Klobuchar, senadora democrata de Minnesota no Congresso em Washington, expressou neste domingo sua "preocupação com todos os nossos representantes" após o ataque.
Vance Luther Boelter e a esposa são donos de uma empresa de segurança privada em Minnesota, onde ele seria diretor de patrulhas de segurança, e a mulher presidente. No site, a empresa informa que utiliza SUVs Ford Explorer, “o mesmo modelo usado por muitos departamentos de polícia”.