Mundo

Secretário-geral da Otan acusa Rússia de atacar a Ucrânia

Países membros da aliança se reuniram numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 08h54.

Newport - A principal autoridade da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/otan">Otan</a></strong> acusou a Rússia, nesta quinta-feira, de atacar a Ucrânia, enquanto os líderes dos países membros da aliança se reuniram numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano e fortalecer as defesas contra a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/russia">Rússia</a></strong>, que agora veem como hostil pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria.</p>

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seus 27 aliados reunidos em um clube de golfe no País de Gales, na Grã-Bretanha, também vão discutir como lidar com o Estado Islâmico - que ocupa partes do Iraque e da Síria e emergiu como uma nova ameaça ao flanco sul da aliança - e como estabilizar o Afeganistão quando forças da Otan deixarem o país no final do ano.

"Estamos diante de uma mudança dramática no âmbito da segurança", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a jornalistas na chegada à cúpula. "A leste, a Rússia está atacando a Ucrânia." Sua declaração elevou a retórica ocidental contra Moscou e definiu o tom para a cúpula de dois dias, marcada pelo retorno do confronto Leste-Oeste 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

Rasmussen disse ainda que os aliados da Otan vão analisar seriamente qualquer pedido do Iraque de ajuda para enfrentar a crescente insurgência de militantes sunitas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaOtanRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Eleições chilenas: Matthei promete fechar fronteiras para imigrantes

China prende dezenas de líderes de 'igrejas clandestinas' cristãs que operam ilegalmente

Noruega afirma que Venezuela fechou embaixada em Oslo após Nobel da Paz para Machado

China se acostumou a lidar com ameaças de Trump, diz ex-conselheiro do governo chinês