Mundo

Sarkozy pede renúncia de Kadafi para poupar "mais sofrimento inútil"

Presidente francês solicita um "cessar-fogo de maneira imediata às forças que ainda são leais" ao governante líbio

Kadafi madou duas mensagens públicas em menos de 24 horas de conflito na capital (Mahmud Turkia/AFP)

Kadafi madou duas mensagens públicas em menos de 24 horas de conflito na capital (Mahmud Turkia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2011 às 15h18.

Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu neste domingo ao líder líbio Muammar Kadafi que renuncie ao poder "sem mais demora" para poupar a população de "mais sofrimento inútil".

Em comunicado divulgado pela Presidência francesa, Sarkozy solicita um "cessar-fogo de maneira imediata às forças que ainda são leais" a Kadafi, que entreguem as armas, retornem a seus lares e se ponham à disposição das "autoridades líbias legítimas".

"Num momento em que na região de Trípoli e na própria Trípoli ocorrem atos decisivos, o presidente louva a coragem dos combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) e da população que se subleva", acrescenta a nota.

Nela, Sarkozy garante "novamente o pleno apoio da França para conseguir a libertação de seu país da opressão e da ditadura", quando, segundo o líder, "já não há dúvidas" sobre a queda do regime de Kadafi.

A nota do chefe de Estado francês é divulgada depois de o CNT anunciar a iminente derrocada de Kadafi, que neste domingo pediu a todos os cidadãos líbios, em discurso à nação, que "se unam à batalha para impedir que o inimigo domine Trípoli".

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticaPaíses ricosEuropaFrançaGuerrasÁfricaLíbiaOposição políticaMuammar KadafiNicolas Sarkozy

Mais de Mundo

Brasil convoca reunião de líderes do Brics para 8 de setembro em meio a tarifas de Trump

Sheinbaum busca 'melhores condições' comerciais com EUA enquanto negocia sobre segurança

Empresas chinesas de máquinas de construção apresentam recuperação no primeiro semestre de 2025

Maduro afirma que Venezuela está pronta para 'luta armada' em caso de invasão dos EUA