Mundo

"Quem vai me receber?" na Cúpula das Américas, pergunta Maduro

Após a renúncia do mandatário peruano Pedro Pablo Kuczynski, que havia vetado sua participação, Maduro questionou sobre o evento

Nicolás Maduro: "Eu achava que (Kuczynski) iria me receber na Cúpula. Acontece que ele não estará mais lá" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Nicolás Maduro: "Eu achava que (Kuczynski) iria me receber na Cúpula. Acontece que ele não estará mais lá" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

A

AFP

Publicado em 22 de março de 2018 às 20h58.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se perguntou nesta quinta-feira (22) quem o receberá na Cúpula das Américas de Lima, após a renúncia do mandatário peruano Pedro Pablo Kuczynski, que havia vetado sua participação.

"Eu achava que (Kuczynski) iria me receber na Cúpula. Acontece que ele não estará mais lá. Sendo assim, quando eu chegar, quem vai me receber em Lima? Tem que coordenar isso com o chanceler Jorge Arreaza", disse Maduro em um ato com seu gabinete econômico.

No dia 13 de fevereiro, o governo de Kuczynski advertiu que Maduro não seria "bem-vindo" na Cúpula das Américas, que reunirá em 13 e 14 de abril cerca de trinta de mandatários, entre eles o americano Donald Trump.

Apesar disso, o presidente venezuelano reiterou nesta quinta-feira que comparecerá ao evento.

Maduro afirmou que a renúncia de Kuczynski aconteceu porque "a podridão da corrupção estourou na sua cara" e chamou Kuczynski de "presidente empresário 'lobista' com rastros de corrupção".

Maduro expressou ainda sua solidariedade ao povo peruano que, segundo ele, "merece um destino melhor".

Altos dirigentes do chavismo celebraram nesta quarta-feira a renúncia de Kuczynski com piadas, música e jogos pirotécnicos.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaNicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Drones, luzes e fogos: França faz show na Torre Eiffel em homenagem ao Brasil no 14 de julho

Trump ameaça tarifa de 100% contra a Rússia em até 50 dias se acordo com Ucrânia não for alcançado

Rússia bombardeia Ucrânia antes de 'grande anúncio' de Trump sobre a guerra no Leste Europeu

Postura moderada do México com Trump é testada por nova ameaça tarifária