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Primeira-dama apoia rival de ex-mulher de Hollande

Valérie Trierweiler manifestou apoio ao político Olivier Falorni, dissidente do Partido Socialista (PS) e rival de Ségolène na circunscrição de La Rochelle

''Ânimo a Olivier Falorni, que não perdeu a dignidade e que se mostra ao lado de La Rochelle há tantos anos com um compromisso altruísta'', indicou a primeira-dama (Patrick Aventurier/ Getty Images)

''Ânimo a Olivier Falorni, que não perdeu a dignidade e que se mostra ao lado de La Rochelle há tantos anos com um compromisso altruísta'', indicou a primeira-dama (Patrick Aventurier/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 19h43.

Paris - A primeira-dama francesa, Valérie Trierweiler, centrou as atenções dos eleitores nesta terça-feira com um tweet inoportuno que reacendeu seus atritos com Ségolène Royal, ex-companheira do presidente François Hollande.

A um dia da publicação da lista de candidatos à Assembleia Nacional (câmara baixa parlamentar), a cena política francesa foi marcada pela mensagem em que Valérie manifestava seu apoio ao político Olivier Falorni, dissidente do Partido Socialista (PS) e rival de Ségolène na circunscrição de La Rochelle.

''Ânimo a Olivier Falorni, que não perdeu a dignidade e que se mostra ao lado de La Rochelle há tantos anos com um compromisso altruísta'', indicou a primeira-dama no microblog, demonstrando apoio ao ex-membro do partido de Hollande e de Ségolène, cujas chances de se tornar deputada estão ameaçadas por Falorni.

A primeira-dama já tinha advertido em entrevista à revista ''Femme Actuelle'' antes das eleições presidenciais que Hollande não influenciaria seus tweets.

O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, ressaltou nesta terça-feira que Hollande apoia ''a fundo'' a candidatura da ex-companheira, mas pessoas próximas a Falorni, segundo fontes citadas pela emissora ''itélé'', indicam que o presidente sabia das intenções de Valérie e teria dado aval a ela apoiar o rival de Ségolène.

A reta final das legislativas francesas tomou assim uma aparência de crônica social, horas antes da divulgação dos nomes que concorrerão no próximo domingo para completar as 577 cadeiras da Assembleia Nacional. 

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