Mundo

Premiê da Tailândia convoca eleição após protestos

Manifestantes contrários ao governo mantiveram a pressão com grandes protestos em Bangcoc em busca de instaurar um novo governo sem eleição


	Manifestantes da oposição exibem bandeiras da Tailândia: cerca de 150 mil manifestantes se encaminharam para o gabinete de Yingluck, retomando uma manifestação que havia sido interrompida no fim da semana passada 
 (Christophe Archambault/AFP)

Manifestantes da oposição exibem bandeiras da Tailândia: cerca de 150 mil manifestantes se encaminharam para o gabinete de Yingluck, retomando uma manifestação que havia sido interrompida no fim da semana passada  (Christophe Archambault/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 08h04.

Bangcoc - A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições nesta segunda-feira, mas manifestantes contrários ao governo mantiveram a pressão com grandes protestos em Bangcoc em busca de instaurar um novo governo sem eleição.

Segundo a polícia, cerca de 150 mil manifestantes se encaminharam para o gabinete de Yingluck, retomando uma manifestação que havia sido interrompida no fim da semana passada em respeito ao aniversário do rei.

Com apitos, os manifestantes disseram que vão derrubar Yingluck e erradicar a influência do irmão dela, o ex-premiê Thaksin Shinawatra, que vive no exílio, autoimposto.

Os parlamentares do Partido Democrata, de oposição, renunciaram no domingo ao Legislativo alegando que não têm condições de trabalhar com Yingluck, colocando em dúvida sua participação na eleição --o que pode aumentar ainda mais a crise na Tailândia.

A eleição provavelmente será em 2 de fevereiro de 2014, de acordo com um funcionário da Comissão Eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaÁsiaProtestosProtestos no mundoTailândia

Mais de Mundo

Senado dos EUA aprova projeto que põe fim ao 'shutdown'

Trump apoia acordo para encerrar shutdown; Senado dos EUA planeja votação de projeto

Ataque dos EUA contra dois barcos no Pacífico deixa seis mortos

Suprema Corte dos Estados Unidos mantém legalidade do casamento gay